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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5025088


5025088

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA REGIÃO DE SAÚDE DO CEARÁ: uma série histórica

Autores:
Anna Larissa Moraes Mesquita|larissamoraesmesquita@gmail.com|enfermeira|especialista|mestranda|universidade Federal do Ceará ; Francisca Nataiane Maciel Lima||enfermeira|especialista|mestranda|universidade Estadual Vale do Acaraú ; Mayara Vasconcelos do Nascimento||enfermeira|especialista|mestranda|universidade Federal do Ceará

Resumo:
**Introdução**: A hanseníase é uma patologia neurodermatológica, de caráter infecciosa causada pelo Mycrobacterium leprae, caracterizada pela alta infectividade, evolução lenta e baixa patogenicidade, doença curável e negligenciada em países emergentes, sendo o Brasil o segundo país com a maior prevalência da doença, ficando atrás apenas da Índia. A doença mais antiga do mundo possui campanha nacional desde 2013 voltada a crianças menores de 15 anos, sendo o principal instrumento de detecção de novos casos. **Objetivo**: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos pela hanseníase no Brasil. **Métodos**: Estudo epidemiológico transversal tipo série de casos, a partir de materiais secundários extraídos do banco de dados do Sistema de Informações de Internamentos Hospitalares (SIH-SUS), notificados no Departamento de Informática em saúde (DATASUS) e Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE) nos meses de Janeiro a Julho de 2018 no Brasil. **Resultados**: Foram registrados 12.601 novos casos de pacientes diagnosticados com Hanseníase. Em relação ao sexo 45,34% são do sexo feminino e 54,63% do sexo masculino. Evidencia-se que 6,22% são menores de 15 anos e 93,78% tem 15 anos ou mais, o número elevado de pacientes acima de 15 anos, é justificado pelo diagnóstico tardio da doença que pode chegar a 10 anos. Verifica-se que 6,88% dos pacientes já receberam alta, porém, salienta-se que o tratamento da Hanseníase tem duração de 06 a 12 meses de acordo com a forma diagnosticada. **Conclusão**: É possível afirmar que a Hanseníase necessita de maior atenção pela equipe de saúde. A doença que não mata pode causar deformidades severas, retirando a capacidade plena do indivíduo acometido. **Contribuições para enfermagem: **O apoio a campanha nacional em combate a Hanseníase é fundamental na detecção de novos casos, impedindo sua progressão e até mesmo auxiliando no rastreamento da doença no berço familiar.


Referências:
DATASUS- Departamento de informática. Data de acesso: 02 de agosto de 2017. Disponivel em . de-Oliveira L, Silva-Alves E, Maria-Evangelista-de-Araújo T, Venâncio-de-Melo I, do-Perpétuo-Socorro-Araújo R, Maria-Ferreira-Marques L. Perfil epidemiológico da hanseníase em um município do nordeste brasileiro: Uma análise retrospectiva Epidemiological profile of leprosy in a municipality in the Brazilian Northeast: a retrospective analysis. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online [Internet]. 2017 Jul 11; [Citado em 2018 Aug 2]; 9(3): 648-652. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/5530