4985552 | UNINDO GERAÇÕES: TROCA DE SABERES ENTRE GRADUANDOS E IDOSOS EM UM PROJETO INTERGERACIONAL | Autores: Rebeca Iwankiw Lessa|rebecalessa@outlook.com|estudante|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringa ; Iara Sescon Nogueira|iara_nogueira@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Pelo Departamento de Pos-graduaçao de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringa|universidade Estadual de Maringa ; Erica Cristina da Silva|erica.cris098@gmail.com|estudante|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringa ; Nathalie Campana de Souza|nathaliecampana.nc@gmail.com|estudante|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringa ; Danielle Gomes Barbosa Valentim|daniellegbvalentini@gmail.com|estudante|graduando Em Enfermagem|estudante|universidade Estadual de Maringa |
Resumo: Introdução: O homem através do seu comportamento assumiu uma posição de
autoridade, sobre a qual se construiu simbolicamente a imagem de um ser
isento de fraquezas, fomentando a supremacia masculina no cenário
sociocultural. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi criada para atender
o indivíduo e coletividade e com sua expansão, ocorreu o aumento de ações de
saúde voltadas para mulheres, adolescentes, idosos e crianças contribuindo
para o afastamento dos homens das unidades.Objetivo**:** Discutir os
obstáculos que os enfermeiros enfrentam para incluir o homem na Estratégia de
Saúde da Família.** **Método: Revisão integrativa, realizada através da
análise de produções científicas disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), na íntegra, na língua portuguesa, publicados entre 2011 a 2017,
utilizando os descritores:Saúde do Homem, Estratégia de Saúde da Família,
Enfermagem. Foram excluídos os que não eram de domínio público e acesso
gratuito e os que não contemplavam a questão norteadora.Resultados: Na análise
dos artigos, foi percebido que os principais obstáculos que os enfermeiros
enfrentam para incluir o homem na Estratégia de Saúde da Família foram: os
valores culturais, crença da invulnerabilidade, horário de funcionamento das
unidades, dificuldade de acesso, equipes compostas majoritariamente por
mulheres, escassez de programas específicos para eles, medo de descobirir uma
doença, medo de se prejudicar no trabalho, infraestrutura precária e carência
de capacitação profissional. Conclusão: Acredita-se que com uma atuação mais
efetiva da equipe de sáude, seja possível transformar este contexto da
acanhada procura das unidades pelos homens. Cabe a estes profissionais de
saúde promover um acolhimento mais humanizado, perceber o homem como um ser
holístico e não observar apenas os seus aspectos patológicos. Contribuição
para Enfermagem: Propor uma reflexão profissional quanto a importância da
atuação do enfermeiro na Saúde do Homem e fortalecer o desenvolvimento na
pesquisa na área em questão.
Referências: NUNES GBL; BARRADA LP; LANDIM AREP. Conceitos e práticas dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família: saúde do homem. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 27, n. 1, p. 13-20, 2013. Disponível em: < http://www.portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/6887/6784>. Acesso em 29 agosto 2016.
SOLANO LC. et al. O acesso do homem ao serviço de saúde na atenção primária. Rev Fund Care Online, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, v. 9, n. 2, p. 302-308, 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/315943282_O_acesso_do_homem_ao_servico_de_saude_na_atencao_primaria. Acesso em 13 novembro 2017.
LEITE JF. et al. Sentidos da Saúde numa Perspectiva de Gênero: um Estudo com Homens da Cidade de Natal/RN1. revista@pol.org.br. Psicologia Ciência e Profissão, v. 36, n. 2, p. 341-353, 2016. Conselho Federal de Psicologia, Brasília, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/2820/282046232009.pdf. Acesso em 13 novembro 2017. |