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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4961093


4961093

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores:
Paulo Henrique Fernandes dos Santos|paulofs@unb.br|enfermeiro|mestre Em Ciências E Tecnologias Em Saúde|professor Assistente|universidade de Brasília ; Marina Morato Stival|marinamorato@unb.br|enfermeira|doutora Em Ciências E Tecnologias Em Saúde|professora Adjunta|universidade de Brasília ; Luciano Ramos de Lima|ramosll@unb.br|enfermeiro|doutor Em Ciências E Tecnologias Em Saúde|professor Assistente|universidade de Brasília ; Walterlânia Silva Santos|walterlania@unb.br|enfermeira|doutora Em Ciências da Saúde|professora Adjunta|universidade de Brasília ; Cris Renata Grou Volpe|crgrou@unb.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta|universidade de Brasília ; Tania Cristina Morais Santa Barbara Rehem|taniarehem@unb.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunta|universidade de Brasília

Resumo:
INTRODUÇÃO: A assistencia pré-natal tem como principal objetivo acolher a mulher durante toda gestação, com consultas regulares e de início precoce, visando assegurar a saúde da mãe e do feto1. OBJETIVO: analisar a adequação da consulta pré-natal a partir dos registros da caderneta da gestante de risco habitual. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado de maio de 2017 a maio de 2018 em três unidades de Atenção Básica em Saúde dos distritos sanitários: Itaqui Bacanga, Centro e Bequimão, em São Luís – MA. Participaram do estudo 115 gestantes, com idade gestacional de 30 semanas ou mais. RESULTADOS: os registros mostraram predomínio de gestantes na faixa etária de 25 a 29 anos (33,1%), 64,3% com ensino médio completo, 53,9% em união estável, 60% com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos, 38,2% primigestas. Início da consulta pré-natal com menos de 12 semanas (66,1%) das gestantes, 53% com 6 ou mais consultas.  Dos procedimentos clinico e obstétricos, aferição do peso da gestante e idade gestacional 50,4% e a pressão arterial 49,6%, correspondem aos mais registradas nas cadernetas das gestantes. Constatou-se ainda alto percentual da falta de registros dos procedimentos: 59,1% dos batimentos cardiofetal, 84,3% da apresentação fetal, IMC 73,9%. CONCLUSÃO: os resultados mostraram que houve uma deficiência dos registros na caderneta de gestantes, tanto dos aspectos sócio econômicos como dos procedimentos clínicos obstétricos mínimos, retratando uma assistência pré-natal inadequada. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **É de extrema importância que os profissionais que prestam assistência pré-natal, conheçam os dados socioeconômicas e obstétricas das gestantes para que o cuidado seja ofertado de forma integral. Para tanto é indispensável o registro completo e de forma clara, na caderneta da gestante, das ações e condutas realizadas nas consultas para que as informações possam ser conhecidas por todos profissionais e pela gestante.


Referências:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.