4947149 | UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE POR IDOSOS, SEGUNDO TIPO HABITACIONAL | Autores: Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro|beatrizsantiago1994@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Estadual de Londrina ; Sonia Silva Marcon|soniasilva.marcon@gmail.com|enfermeiro|doutora|docente Em Enfermagem|universidade Estadual de Maringá |
Resumo: Embora a morte seja um evento presente no cotidiano da enfermagem, observa-se
dificuldade do profissional em manejar de modo adequado situações de perda,
sobretudo, quando envolve uma criança e sua família. **Objetivo: **Conhecer as
experiências da equipe de enfermagem em relação ao cuidado dos recém-nascidos
e suas famílias na situação de final de vida, vivenciadas na UTI Neonatal.
**Método:** Estudo qualitativo-descritivo, com a participação de oito
profissionais da equipe de enfermagem que atuam em UTI Neonatal. Após
realização de entrevista semi estruturada, utilizou-se a técnica de análise
temática dos dados. **Resultados:** A equipe de enfermagem que atua em UTI
Neonatal exerce um papel fundamental à medida que enxerga a família como parte
do cuidado do neonato e também percebe as suas necessidades, entretanto a
dificuldade de enfrentar a morte no início da vida somada às barreiras do
ambiente de trabalho – como a falta de diálogo com a equipe médica, a
impossibilidade de opinar nas decisões de final de vida, ausência de
discussões sobre cuidados paliativos – se mostram como desafios no processo de
cuidado. **Conclusão: **Torna-se essencial criar estratégias para um trabalho
interdisciplinar que facilite a comunicação interna entre os profissionais e
que resulte em acolhimento diante da experiência de perda e luto.
Referências: Baliza MF, Bousso RS, Poles K, Santos MR, Silva L, Paganini MC. Fatores que influenciam os enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva nas decisões de final de vida. Rev Esc Enferm USP. 2015 Jul/Aug; 49(4): 572-9.
Bousso RS. Um tempo para chorar: a família dando sentido à morte prematura do filho [tese]. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, 2006.
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (Portugal): Edições 70, 2011. |