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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4947149


4947149

UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE POR IDOSOS, SEGUNDO TIPO HABITACIONAL

Autores:
Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro|beatrizsantiago1994@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro|universidade Estadual de Londrina ; Sonia Silva Marcon|soniasilva.marcon@gmail.com|enfermeiro|doutora|docente Em Enfermagem|universidade Estadual de Maringá

Resumo:
Embora a morte seja um evento presente no cotidiano da enfermagem, observa-se dificuldade do profissional em manejar de modo adequado situações de perda, sobretudo, quando envolve uma criança e sua família. **Objetivo: **Conhecer as experiências da equipe de enfermagem em relação ao cuidado dos recém-nascidos e suas famílias na situação de final de vida, vivenciadas na UTI Neonatal. **Método:** Estudo qualitativo-descritivo, com a participação de oito profissionais da equipe de enfermagem que atuam em UTI Neonatal. Após realização de entrevista semi estruturada, utilizou-se a técnica de análise temática dos dados. **Resultados:** A equipe de enfermagem que atua em UTI Neonatal exerce um papel fundamental à medida que enxerga a família como parte do cuidado do neonato e também percebe as suas necessidades, entretanto a dificuldade de enfrentar a morte no início da vida somada às barreiras do ambiente de trabalho – como a falta de diálogo com a equipe médica, a impossibilidade de opinar nas decisões de final de vida, ausência de discussões sobre cuidados paliativos – se mostram como desafios no processo de cuidado. **Conclusão: **Torna-se essencial criar estratégias para um trabalho interdisciplinar que facilite a comunicação interna entre os profissionais e que resulte em acolhimento diante da experiência de perda e luto.


Referências:
Baliza MF, Bousso RS, Poles K, Santos MR, Silva L, Paganini MC. Fatores que influenciam os enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva nas decisões de final de vida. Rev Esc Enferm USP. 2015 Jul/Aug; 49(4): 572-9. Bousso RS. Um tempo para chorar: a família dando sentido à morte prematura do filho [tese]. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, 2006. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (Portugal): Edições 70, 2011.