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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4922980


4922980

ATELIÊ DE ARTES NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Julia Martins da Silva|julia_martinsilva@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Camila do Couto Maia|milacmaia@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Karoline Silva|eu_karol_h@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico|acadêmico de Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Luciara Fabiane Sebold|fabiane.sebod@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal de Santa Catarina ; Juliana Balbinot Reis Girondi|juliana.balbinot@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução:** A Organização Mundial de Saúde recomenda aleitamento materno exclusivo (AME) até seis meses e complementar até dois anos ou mais1. O leite materno (LM) é um alimento completo suficiente para suprir as necessidades do recém-nascido/lactente, prevenindo doenças1-4. Os Bancos de leite realizam ações de empoderamento as lactantes, para a prevalência da lactação e doação de LM2-3. Ademais, denomina-se AM quando a criança recebe LM, direto da mama ou de outra fonte, sendo classificado em: AME quando recebe somente o LM; aleitamento materno predominante (AMP) - quando recebe além do LM outros líquidos a base de água; aleitamento materno complementar (AMC) - quando recebe além do LM, outros alimentos sólidos ou semi-sólidos; Aleitamento materno misto (AMM) – quando recebe LM e outros tipos de leite1. **Objetivo**: Descrever os tipos de leite ingeridos pelos recém nascidos (RN) atendidos em um Banco de Leite Humano. **Metodologia**: Estudo descritivo, quantitativo a partir de dados coletados das fichas de atendimentos de 250 lactantes que procuraram atendimento no Banco de Leite do Hospital Universitário de Maringá no ano de 2017. **Resultados**: De 250 RN, 172 recebiam AME, equivalendo a 68,8% dos atendimentos realizados, 11,6% apresentavam AMM, 8,8% AMP, 4% AMC, 4% alimentação artificial, 2,8% jejum. Destaca-se que, do total, 24,4% complementam LM com algum tipo de fórmula e/ou alimento sólido. **Conclusões**: A partir dos dados analisados pode-se evidenciar número significativo de mães que complementam a amamentação antes dos seis meses. Ações de promoção do AME no pré-natal e puerpério são essenciais, abordando os benefícios do AM e convencendo-as que o LM é um alimento completo. **Contribuições para a enfermagem: **Divulgar os tipos de nutrição infantil e os porcentuais de lactentes que recebem AME em atendimentos em um BLH. A capacitação dos profissionais de saúde é fundamental para fortalecer e orientar no pré-natal e puerpério às mulheres.


Referências:
1. Ministério da Saúde, 2015. Saúde da Criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 2. Branco MBLR, Alves VH, Rodrigues DP, Souza RMP, Lopes FO, Marinhi TF. Proteção e apoio ao aleitamento materno: uma contribuição do banco de leite humano. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online. 2016; 8(2): 4300-4312. 3. Luna FDT, Oliveira JDL, Silva LRM. Banco de leite humano e estratégia saúde da família: parceria em favor da vida. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2014;9(33):358-364.. 4. Captação e Aproveitamento de Leite Humano em um Banco de Leite de um Município do Estado do Paraná Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online); 10(3): 656-662, jul.-set. 2018.