4884580 | Conceitos-chave necessários para o enfrentamento da violência doméstica contra a criança na Atenção Primária à Saúde: uma Revisão de Escopo | Autores: Cibele Monteiro Macedo|cibele.macedo@usp.br|estudante de Pós-graduação|bacharel|estudante|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Emiko Yoshikawa Egry|emiyegry@usp.br|enfermeira|doutora|professora Sênior|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Vivien Rosenberger|vivicher@hotmail.com|enfermeira|master In Family Nursing|professora|university Of Louisville School Of Nursing, United States Of America. |
Resumo: O enfrentamento do estigma em profissionais de saúde vem sendo considerado por
estudiosos e instituições voltadas para a área da saúde uma temática
importante para a melhoria da promoção da saúde a pessoas portadoras de
transtornos mentais. Uma forma de enfrentamento desse problema social é o
investimento na educação profissional com um ensino antiestigmatizante. O
presente trabalho tem como objetivos avaliar as atitudes estigmatizantes dos
alunos de enfermagem relacionadas ao transtorno mental, antes e após o ensino
de saúde mental em uma perspectiva antiestigmatizante, analisando sua
influência na mudança de tais atitudes. Trata-se de uma pesquisa intervenção
que compreendeu o planejamento e implementação de uma prática de ensino
antiestigmatizante na disciplina saúde mental; uso da Escala de Medida de
Atitudes Estigmatizantes e Opiniões sobre a Doença Mental (ODM) antes e após o
ensino de saúde mental; questionário avaliativo sobre as práticas de ensino
aplicadas aos discentes e registro das percepções do docente, durante as
aulas, acerca das respostas e atitudes dos alunos frente às estratégias de
ensino. Verificou-se que houve evolução positiva das atitudes dos discentes
relacionadas aos transtornos mentais após a disciplina de saúde mental,
especialmente em relação aos estigmas de incapacidade, irrecuperabilidade,
periculosidade, aparência estereotipada e os associados à etiologia dos
transtornos. Os resultados apontaram que a redução do estigma entre os alunos
exigiu uma organização da disciplina, com a inclusão de estratégias
educacionais que defenderam o modelo de atenção psicossocial e que promoveram
principalmente o contato direto e indireto dos estudantes com os portadores de
transtorno mental. O estigma quando discutido em um curso da área da saúde,
fomenta mudanças de atitudes, o que evidencia que o ambiente acadêmico não é
só essencial para o desenvolvimento de conhecimentos e competências, mas,
também, constitui um espaço para a promoção de atitudes antiestigmas.
Referências: Gil, IMA. Crenças e Atitudes dos Estudantes de Enfermagem acerca das Doenças e Doentes Mentais: Impacto do Ensino Clínico de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria [dissertação]. Coimbra: Universidade de Coimbra; 2010. |