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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4884580


4884580

Conceitos-chave necessários para o enfrentamento da violência doméstica contra a criança na Atenção Primária à Saúde: uma Revisão de Escopo

Autores:
Cibele Monteiro Macedo|cibele.macedo@usp.br|estudante de Pós-graduação|bacharel|estudante|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Emiko Yoshikawa Egry|emiyegry@usp.br|enfermeira|doutora|professora Sênior|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Vivien Rosenberger|vivicher@hotmail.com|enfermeira|master In Family Nursing|professora|university Of Louisville School Of Nursing, United States Of America.

Resumo:
O enfrentamento do estigma em profissionais de saúde vem sendo considerado por estudiosos e instituições voltadas para a área da saúde uma temática importante para a melhoria da promoção da saúde a pessoas portadoras de transtornos mentais. Uma forma de enfrentamento desse problema social é o investimento na educação profissional com um ensino antiestigmatizante. O presente trabalho tem como objetivos avaliar as atitudes estigmatizantes dos alunos de enfermagem relacionadas ao transtorno mental, antes e após o ensino de saúde mental em uma perspectiva antiestigmatizante, analisando sua influência na mudança de tais atitudes.  Trata-se de uma pesquisa intervenção que compreendeu o planejamento e implementação de uma prática de ensino antiestigmatizante na disciplina saúde mental; uso da Escala de Medida de Atitudes Estigmatizantes e Opiniões sobre a Doença Mental (ODM) antes e após o ensino de saúde mental; questionário avaliativo sobre as práticas de ensino aplicadas aos discentes e registro das percepções do docente, durante as aulas, acerca das respostas e atitudes dos alunos frente às estratégias de ensino. Verificou-se que houve evolução positiva das atitudes dos discentes relacionadas aos transtornos mentais após a disciplina de saúde mental, especialmente em relação aos estigmas de incapacidade, irrecuperabilidade, periculosidade, aparência estereotipada e os associados à etiologia dos transtornos. Os resultados apontaram que a redução do estigma entre os alunos exigiu uma organização da disciplina, com a inclusão de estratégias educacionais que defenderam o modelo de atenção psicossocial e que promoveram principalmente o contato direto e indireto dos estudantes com os portadores de transtorno mental. O estigma quando discutido em um curso da área da saúde, fomenta mudanças de atitudes, o que evidencia que o ambiente acadêmico não é só essencial para o desenvolvimento de conhecimentos e competências, mas, também, constitui um espaço para a promoção de atitudes antiestigmas.


Referências:
Gil, IMA. Crenças e Atitudes dos Estudantes de Enfermagem acerca das Doenças e Doentes Mentais: Impacto do Ensino Clínico de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria [dissertação]. Coimbra: Universidade de Coimbra; 2010.