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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4795129


4795129

MULHERES DEFICIENTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NO CONTEXTO RURAL: PERSPECTIVAS DE ATENÇÃO A SAÚDE

Autores:
Maira Missio|mairamissio97@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria - Ufsm ; Carmem Layana Jadischke Bandeira|carminhab.2010@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria - Ufsm ; Marta Cocco da Costa|marta.c.c@ufsm.br|docente|doutorado|docente de Enfermagem|universidade Federal de Santa Maria - Ufsm

Resumo:
**Introdução:** A prevenção dos agravos e a proteção da saúde durante a atividade laboral são considerados papeis fundamentais na atuação dos profissionais da enfermagem na saúde dos trabalhadores e trabalhadoras (ST)1. Contudo, ainda faz-se necessário aprofundar a compreensão das ações dos profissionais da enfermagem destinadas aos trabalhadores que atuam em locais remotos, como na mineração. **Objetivos:** Este ensaio procura levantar elementos de discussão sobre o conceito da atuação da enfermagem na saúde dos trabalhadores de mineração. **Metodologia:** Trata-se de um ensaio teórico com foco no papel da enfermagem na promoção da saúde dos trabalhadores de mineração. **Resultados: **O trabalho na mineração é reconhecidamente insalubre e perigoso, expondo seus trabalhadores à umidade e ruído constante e a contaminantes, como poeira respirável e diesel2,3. Considerando esses aspectos, a atenção à saúde dos trabalhadores de mineração deve ser considerada prioridade nas atividades das equipes de ST, em especial dos profissionais da enfermagem4, que deve promover ações de assistência, com foco na promoção da saúde e prevenção de acidentes, considerando a diminuição os fatores determinantes do adoecimento dos trabalhadores1. Além disso, devem promover ações de educação em saúde, sensibilização sobre o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, estimulando a aquisição de hábitos de trabalho saudáveis4,5. As intervenções também devem incluir a recuperação dos agravos, planejamento de cuidado e proteção contra os fatores de risco, considerando o conhecimento, as experiências e a subjetividade de cada trabalhador1. **Conclusões:** Os profissionais da enfermagem inseridos na atenção à saúde dos trabalhadores de mineração tem papel fundamental na prevenção dos agravos provenientes desta atividade laboral, além da promoção da saúde desses trabalhadores, portanto, devem ser capazes de vislumbrar o adoecimento em curso, e agir na promoção do bem estar e redução dos impactos negativos à saúde. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem:** Espera-se atrair a atenção para um problema de saúde pública impactante, onde a enfermagem tem papel fundamental na observação e precedência dos possíveis adoecimentos ocasionados pelo trabalho. Além disso, espera-se alertar para a necessidade de formação de profissionais de enfermagem capacitados em ações práticas e educativas necessárias ao atendimento dos trabalhadores de mineração.


Referências:
1. Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Portaria nº 1.823, de 23 de Agosto de 2012. 2. World Health Organization (WHO) Advice to employers and worker representatives. Geneva: 2007. Raising awareness of stress at work in developing countries: A modern hazard in a traditional working environment. 3. Souza TP, Watte G, Gusso AM, Souza R, Moreira JS, Knorst MM. Silicosis prevalence and risk factors in semi-precious stone mining in Brazil. Am J Ind Med. 2017; 60(6):529-536. doi: 10.1002/ajim.22719. 4.Ferraz L, Trindade LL, Busnello G, Kolhs M, Gnoatto DF, Schmitz SS. Trabalhador Exposto ao Risco da Silicose: Uma Proposta de Cuidado em Saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2014; 12:629-637. 5. Assis J, Bolentini Dalila, Kill Patrícia2, Brasileiro Marislei Espíndula3. Assistência de Enfermagem na prevenção de silicose enquanto doença profissional. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2011 ago-dez 21(2) 1-16. Available from: .