4750518 | Lean nas Emergências: qualificando a assistência à saúde no Hospital Universitário de Londrina | Autores: Patrick Schneider|patrick_schneider_@hotmail.com|enfermeiro|enfermeiro|residente Em Gerência de Serviços de Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Patrícia Aroni|aronipatricia@gmail.com|enfermeira|doutora|docente de Enfermagem|universidade Estadual de Londrina ; Fernanda Floter||enfermeira|doutora|diretora de Pronto Socorro|hospital Universitário Regional do Norte do Paraná ; Patrícia dos Santos Diesel||enfermeira|enfermeira|chefe de Pronto Socorro|hospital Universitário Regional do Norte do Paraná ; Vivian Biazon El Reda Feijó||enfermeira|doutora|diretora Superintendente Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná|hospital Universitário Regional do Norte do Paraná ; Magali Godoy Pereira Cardoso||enfermeira|doutora|diretora de Enfermagem Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná|hospital Universitário Regional do Norte do Paraná |
Resumo: **Introdução: **Dentre os diversos agentes que contribuem para o comportamento de risco de um adolescente está o sistema familiar, atestado como fator de risco ou proteção para o consumo de substâncias psicoativas(1). **Objetivo**: Explorar as fragilidades na relação familiar que repercutem no início do consumo de álcool por parte de adolescentes. **Métodos**: Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo realizado com 278 adolescentes entre 11 e 15 anos de ambos os sexos da Pastoral de Adolescentes da cidade de Manaus (AM). Foi utilizado questionário adaptado de _DUSIR (Drug Use Screening Inventor),_ abrangendo apenas a área familiar que possui 14 questões. Considerou-se os testes qui-quadrado e Fisher com valor p<0.05. **Resultados**: Apresentaram significância estatística 08 questões comprovando a influência de conflitos familiares no desfecho de consumo de álcool, sendo: o histórico de consumo de maconha e cocaína por familiares [OR2.46(IC95%1.22-4.94) p=0.017], membro da família usar álcool a ponto de causar problemas em casa, no trabalho ou com amigos [2.81(1.51-5.24) p=0.001], um membro da família ser preso nos últimos 12 meses [2.63(1.27-5.43) p=0.012], discussões com pais ou responsáveis que envolvam gritos e berros [3.42(1.85-6.32) p=0.001], os pais/responsáveis desconhecem os gostos do adolescente [3.49(1.98-6.17) p=0.001], pais/responsáveis desconhecem os sentimentos sobre o que o adolescente considera importante [2.73(1.50-4.96) p=0.001], pais ou responsáveis frequentemente desconhecem onde e o quê o adolescente está fazendo [3.95(2-7.83) p=0.001], os adolescentes sentem que seus pais ou responsáveis não se importam com ele [2.98(1.20-7.38 p=0.038]. **Conclusão/Contribuições**: Evidenciam-se as relações conturbadas no sistema familiar como fator de exposição influente no consumo precoce de álcool, destacando condições que sugerem laços familiares enfraquecidos com falta de intimidade e comunicação entre pais/responsáveis e filhos. Os dados oferecem propostas de promoção e prevenção em saúde para serem executadas em família ou coletividade com ênfase na cultura de paz e saúde mental.
Referências: 1. Vasconcelos ACM, Araújo LN, Porto LGM, Rocha NNV, Oliveira EM, Albuquerque JTPJ. Relações familiares e depedência química: uma revisão de literatura. R bras ci Saúde, 2015; 19(4):321-326. |