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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4744980


4744980

Relato de experiência na monitoria de histologia com a elaboração de atlas didático

Autores:
Patricia Daiane Zanini|zanini.pati@gmail.com|estudante|estudante|discente do Departamento de Enfermagem|universidade do Estado de Santa Catarina ; Bruna Chiossi Presoto|brunapresoto98@gmail.com|estudante|estudante|discente do Departamento de Enfermagem|universidade do Estado de Santa Catarina ; Renata Mendonça Rodrigues|renata.rodrigues@udesc.br|bióloga|doutora Em Enfermagem|discente do Departamento de Enfermagem|universidade do Estado de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução:** Estima-se que, a cada ano, nasçam cerca de 15 milhões de bebês prematuros no mundo(1), refletindo em maior número de recém-nascidos (RN) que necessitam de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), o que implica em procedimentos dolorosos, porém necessários à sua sobrevivência. Eticamente, o bebê não deve sentir dor quando houver meios para evitá-la (2). **Objetivo:** analisar a prática da equipe de enfermagem no manejo da dor do RN correlacionando-a com os princípios éticos da beneficência, não maleficência, justiça e autonomia(3). **Método:** pesquisa qualitativa, onde foram abordados 12 enfermeiros atuantes em UTIN do noroeste do Paraná, com auxílio de um roteiro semiestruturado, em abril de 2015. **Resultados:** os profissionais possuíam ampla experiência em UTIN, porém avaliavam a dor do RN de maneira subjetiva e desconheciam a correlação da sua prática com os princípios da ética principialista. **Conclusão:** Os profissionais têm as questões bioéticas incorporadas à sua prática, porém percebeu-se falta de embasamento teórico científico. **Implicações para a Enfermagem:** o estudo é inovador no sentido de trazer as questões éticas para a prática assistencial e contribui para a qualificação do cuidado prestado ao RN.


Referências:
1.Organização Mundial da Saúde. 15 milhões de bebês nascem muito cedo. 2012. [citado em 10 set. 2018]. 2. Brasil. Ministério da Justiça. Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados. Resolução nº. 41, em 17/10/1995. 1995. [Citado em 10 set. 2018]. 3. Fortes PA. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudos de caso. São Paulo: EPU; 1998. [Citado em 10 set. 2018].