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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4736559


4736559

PROTOCOLO DE TÉCNICA FOTOATIVADA PARA REDUÇÃO MICROBIANA EM CAVIDADE ORAL DE PACIENTES EM UTI

Autores:
Andréa Dias Alves|enf.andreadias@gmail.com|enfermeira|bacharel|enfermeira|universidade Federal do Amapá ; Andrei Cardoso Vieira|andrei_cardoso@hotmail.com|enfermeiro|bacharel|enfermeiro|universidade Federal do Amapá

Resumo:
**Introdução: **Desde 2004 com a publicação da Resolução nº 292 do Conselho Federal de Enfermagem, o enfermeiro juntamente com sua equipe, tem se empoderado no sentido de ter maior respaldo para atuar em todas as etapas do processo de doação de órgãos e tecidos. As atribuições da equipe de enfermagem são estabelecidas pela legislação de 1997 atualizada em 2017, vigente no país(1-3).** Objetivo: **Avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem das unidades de críticos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. **Métodos: **Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo desenvolvido em dois hospitais do sul do país. Participaram técnicos de enfermagem e enfermeiros que atuam nas unidades de críticos. Utilizou-se para a coleta dos dados um instrumento com 13 questões que relacionam-se com o conhecimento da equipe sobre o processo de doação de órgãos e tecidos.** Resultados: **Participaram do estudo 150 profissionais, dentre eles, 34 (22,7%) enfermeiros e 73 (48,7%) técnicos de enfermagem. Desses, apenas 20 (10 enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem) receberam capacitação sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, demonstrando que, 81,3% da equipe de enfermagem nunca recebeu nenhuma capacitação sobre o assunto. As questões com maiores índices de erro nas respostas pela equipe de enfermagem são: Sequência das etapas do processo de doação de órgãos e tecidos (62,6%); Critérios que impedem o diagnóstico de ME (56,6%) e Exames a serem realizados para o diagnóstico de ME (37,4%).** Considerações Finais: **Os dados mostram uma maior fragilidade de conhecimento sobre esse processo em relação a equipe de enfermagem. Evidencia-se, portanto, a importante necessidade de investimento em capacitações sobre o tema. **Contribuições para a Enfermagem: **Os resultados deste estudo sinalizam oportunidades de melhorias no processo de doação e transplante de órgãos e tecidos, dentre elas, o importante cumprimento de capacitações e atualizações constantes, com a finalidade de melhorar a assistência evitando as perdas de possíveis e potenciais doadores.


Referências:
1- Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n. 292, de maio de 2004. Normatiza a atuação do Enfermeiro na Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos. Conselho Federal de Enfermagem. [Internet]. 2004 [cited Aug 08, 2018]. Available from: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2922004_4328.html 2- Brasil. Lei n. 9.434, de fevereiro de 2017. Dispõe Sobre A Remoção de órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano Para Fins de Transplante, e Dá Outras Providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo. [Internet]. 1997 [cited Aug 31, 2018]. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9434.htm 3- Brasil. Decreto n. 9.175, de outubro de 2017. Regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, para tratar da disposição de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. Diário Oficial da União, Poder Executivo. [Internet]. 2017 [cited Aug 31, 2018]. Available from: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/511312696/decreto-9175-17 4- Forte ECN, Pires DEP, Padilha MI, Martins MMFPS. Nursing errors: a study of the current literature. Texto Contex Enferm [Internet]. 2017 [cited Aug 31, 2018]; 26(2): e01400016. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072017000200502&lng=en&nrm=iso