4699308 | REPRESENTAÇÃO DOS CUIDADORES FORMAIS DE IDOSOS EM JORNAIS DE GRANDE CIRCULAÇÃO DO BRASIL | Autores: Meiriele Tavares Araujo|enfaraujo@ufmg.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem Pela Pósgraduação da Escola de Enfermagem da Ufmg|professora Adjunta da Escola de Enfermagem da Ufmg|escola de Enfermagem da Ufmg ; Aline da Rocha Kallás Fernandes|alinekallas@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem Pela Pósgraduação da Escola de Enfermagem da Ufmg|professora de Enfermagem|escola de Enfermagem da Ufmg ; Isabela Silva Câncio Velloso|isacancio@gmail.com|enfermeiro|doutora Em Enfermagem Pela Pósgraduação da Escola de Enfermagem da Ufmg|professora Adjunta da Escola de Enfermagem da Ufmg|escola de Enfermagem da Ufmg ; Helbert Júnio de Oliveira|helbert_hadish@hotmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|graduação Em Andamento|bolsista de Iniciação Científica|escola de Enfermagem da Ufmg |
Resumo: **Introdução.** Houve avanço da melhoria do tratamento medicamentoso e das informações acerca do HIV/Aids, sendo importante compreender a incorporação desses aspectos as representações de grupos sociais. **Objetivo. **Comparar as representações sociais do HIV/Aids entre pessoas vivendo com HIV com níveis de escolaridade distintos. **Metodologia. **Estudo descritivo, qualitativo, apoiado na Teoria das Representações Sociais em sua abordagem estrutural. Participaram 88 pessoas vivendo com HIV, atendidos no ambulatório especializado de um hospital universitário do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de evocações livres de palavras ao termo indutor “HIV/Aids” e analisados pela técnica do quadro de quatro casas, com o auxílio do _software EVOC_. **Resultados. **No grupo, 28 possuem nível superior completo e 60 nível médio de escolaridade. Na estrutura das representações, o possível núcleo central das pessoas com ensino superior completo é composto pela palavra medo, e no grupo do ensino médio pelas palavras doença qualquer, medo, morte, tratamento e tristeza, evidenciando elementos negativos e o tratamento da síndrome. Observa-se que há diferença das representações acerca da doença considerando os conteúdos diversos em cada grupo. No grupo com escolaridade de nível médio, além do medo, incluem-se elementos focados numa percepção mais atual da síndrome, enquanto do ensino superior completo, identifica-se conteúdo negativo provavelmente relacionado ao estigma ligado à doença. **Conclusão. **Constata-se que o nível de escolaridade influencia no pensamento social dos grupos acerca da síndrome, produzindo representações distintas. É importante para o enfermeiro considerar esses aspectos no planejamento e execução dos cuidados a esses grupos sociais.
Referências: Brasileiro M, Freitas M. Representações sociais sobre aids de pessoas acima de 50 anos de idade, infectadas pelo HIV. RLAE [Internet]. 1out.2006 [citado 9ago.2018]; 14(5):789-95. Available from: http s://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/2363. |