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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4647190


4647190

Prosa em Roda: espaço de escuta, palavra e vínculo

Autores:
Waldecy Lopes Junior|waldecyjunior.unifal.mg@gmail.com|discente|graduando Em Enfermagem|estudante de Graduação|universidade Federal de Alfenas (unifal) - Mg ; Guilherme Batista Marinho|marinho.guilherme@hotmail.com|discente|graduando Em Medicina|estudante de Graduação|universidade Federal de Alfenas (unifal) - Mg ; Crislaine Luisa Araújo|crislaine.araujo@unifal-mg.edu.br|psicóloga|pós Graduada Em Psicopedagogia E Mestranda Em Educação Pela Unifal|técnica Administrativa Em Educação - Psicóloga da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários E Estudantis (prace) da Universid ; Poliana Pereira Vicente|polykajuru@gmail.com|discente|graduanda Em Enfermagem|estudante de Graduação|universidade Federal de Alfenas (unifal) - Mg

Resumo:
Introdução: A política de segurança do paciente vem sendo uma temática amplamente difundida nas instituições de saúde com intuito de realizar transformações na cultura do serviço. A Organização Mundial da Saúde traça como metas básicas: diminuição das infecções hospitalares, riscos de quedas, identificação do paciente, procedimentos cirúrgicos, erros na prescrição e administração de medicação e a falha na comunicação. Nos serviços de saúde mental a comunicação é o elo mais importante que pode existir entre os profissionais e usuários com transtorno mental, pois é nela que a clinica se constitui e promove laços que favorecem o cuidado. Essa comunicação deve ser claro e cuidada continuamente, uma vez que o usuário poderá apresentar alterações de comportamentos e sinais que demonstrem que algo está saindo da rotina. No cotidiano de trabalho não é incomum ocorrer às dificuldades e a comunicação é o elemento chave para a equipe ter um processo de trabalhado alinhado e adequado.Objetivo:  Ressaltar a importância da comunicação entre a equipe de saúde mental e o usuário.Métodos: Este trabalho versa sobre uma pesquisa de mestrado em andamento em uma instituição psiquiátrica no município do Rio de Janeiro, a mesma que tem o cunho exploratório com abordagem qualitativa, onde o referencial metodológico está baseado no método da Pesquisa Convergente Assistencial e a experiência vivenciada no cotidiano institucional.Resultados e Discussões: Os achados preliminares da pesquisa revelaram que o espaço de diálogo de toda a equipe chamado de “supervisão clínica institucional” é um lugar de fortalecimento teórico balizando a prática e vice-versa e vem sendo utilizado para discussões que atravessam as dificuldades do cotidiano.Os trabalhadores também revelaram que os registros em prontuários são superficiais e não traduzem o cuidado holístico ao paciente, fazendo com que o profissional fique em dúvida nas ações que precisam de continuidade.Considerações Finais: No dia a dia a demanda de trabalho não favorece um dialogo claro as equipes de profissionais, mas cabe ressaltar que essa interlocução permite  reestabelecer fluxos de trabalho e garantir que os acordos pactuados entre os profissionais e usuários  sejam alcançados.


Referências:
1- Brasil. Lei n. 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 abr. 2001. 2- Ribeiro, MOP. Caccia-Bava, MCGG.  Guanaes-Lorenzi, C. Atenção à saúde mental na Estratégia Saúde da Família: recursos não reconhecidos. Psicol. USP [online]. 2013.