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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4611371


4611371

VIVÊNCIAS COM FAMÍLIAS A LUZ DA RAZÃO SENSÍVEL: PERCEPÇÃO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM

Autores:
Sara Bernardo Virissimo|sara.bernardov@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Federal de Santa Catarina ; Ana Caroline Cardoso|anacaroline_cardoso@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Federal de Santa Catarina ; Adriele Souza Küster|adrikuster@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|universidade Federal de Santa Catarina ; Adriana Dutra Tholl|adrianadtholl@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem da Ufsc|universidade Federal de Santa Catarina ; Rosane Gonçalves Nitschke|rosane.nitschke@gmail.com|enfermeira|doutora Em Filosofia da Enfermagem Pela Universidade Federal de Santa Catarina|professora do Departamento de Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Angela Maria Alvarez|angela.alvarez@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Filosofia da Enfermagem Pela Universidade Federal de Santa Catarina|professora Graduação E Pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução:** A esquizofrenia é um transtorno mental grave de evolução crônica, marcada por períodos de crises e regressão do funcionamento psíquico. A fragilidade nas diferentes fases da doença muda a organização familiar e, frequentemente, a mãe se torna a principal cuidadora. **Objetivo:** Caracterizar o perfil de mães de pessoas com esquizofrenia. **Método: **Estudo descritivo-exploratório, qualitativo, realizado nos serviços de saúde de atenção básica e de saúde mental em um município de pequeno porte da região norte do estado de Mato Grosso do Sul. A coleta de dados ocorreu no período de julho a setembro de 2015. **Resultados:** Inicialmente, identificou-se que 37 mulheres atendiam aos critérios de inclusão propostos, porém, apenas 11 participaram desse estudo. As mães possuíam idade entre 45 e 79 anos, grande parte (64%) com mais 60 anos. Quanto ao estado civil, 27% eram viúvas, 45% casadas e 27% divorciadas. Em relação à escolaridade, 45% não concluíram o ensino fundamental, 72% não trabalhavam e 45% recebiam apenas um salário mínimo. Das participantes, 82% possuíam casa própria, com a média de três a quatro pessoas na residência. **Conclusão:** Nota-se que a maioria das mulheres são idosas e com baixa escolaridade, implicando diretamente na qualidade de vida dessa mãe e no cuidado com o filho. **Implicações para a Enfermagem:** Diante da importância que a mãe tem no tratamento do filho com esquizofrenia, deveriam ser propostas ações em saúde pública que abrangessem uma atenção voltada para essas cuidadoras. Essas ações teriam como foco redução dos agravos nas dimensões biopsicossociais.


Referências:
Bellini LC, Cunha MS, Silva TFC, Giacon BCC. A experiência de ser mãe de um indivíduo com esquizofrenia. Cienc Cuid Saude. 2016; [online] Out/Dez [citado 2018 Ago 01 ]; 15(4): 701-7. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/34527/18454