4582998 | NÍVEL DE ESTRESSE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR NO BRASIL | Autores: Karlla Marianne Soares|karlla_nurse20@hotmail.com|estudante de Pós Graduação|mestranda|enfermeira|universidade Central do Paraguai - Ucp |
Resumo: **Introdução**
O Centro de Material e Esterilização - CME sempre foi distanciado das ações do
cuidado. Hoyashi, Rodrigues e Oliveira (2015) dividem o cuidado em direto e
indireto, sendo as ações desenvolvidas no CME consideradas indiretas.
O Processo de Enfermagem - PE confere cientificidade ao trabalho do
enfermeiro. Segundo Gonçalves e Santana (2016) o PE acrescenta qualidade ao
cuidado, melhorara a visibilidade e o reconhecimento profissional. É
importante lembrar que a resolução COFEN 358/2009 estabelece que o PE deve ser
realizado onde se realiza o cuidado profissional de enfermagem.
Gonçalves e Santana (2016) realizaram revisão integrativa buscando compreender
como a ausência do PE influenciaria na qualidade da assistência indireta e
apontam que as ações de enfermagem realizadas no CME impactam diretamente na
segurança do paciente.
**Objetivo**
Relatar a implantação do PE no CME de um Hospital Universitário do Paraná.
**Métodos**
Relato de experiência.
**Resultados e Discussões**
O Centro Cirúrgico - CC além das demais unidades assistenciais hospitalares é
o principal consumidor dos materiais processados no CME, tornando-se o foco
deste estudo.
O Sistema Web utilizado na instituição para documentação do PE dispõe de
diagnósticos de enfermagem pré estabelecidos, em consonância com as
intervenções de enfermagem realizadas no CME o diagnóstico de “Risco para
infecção”. As intervenções não padronizadas, utilizadas pela CME, podem ser
incluídas pelo enfermeiro no momento da execução da prescrição.
A etapa de avaliação das ações de enfermagem é caracterizada pelo sucesso ou
não do procedimento cirúrgico, no que é pertinente aos materiais fornecidos
pelo CME.
**Considerações Finais**
A prática do PE no cuidado indireto promovido pelo CME é fundamental para a
segurança do paciente e controle de infecções, favorecendo também a
visibilidade do enfermeiro como membro da equipe de saúde e frente à
instituição, capaz de aplicar o julgamento crítico e não somente o
processamento dos materiais.
Referências: 1- Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN nº 358/2009, de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a Implementação do Processo de Enfermagem em Ambientes públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e da outra providência. In: Conselho Federal de Enfermagem (legislação nº15). Brasília; 2009. Disponível em: http://. Acesso em 20 de junho de 2018.
2- GONÇALVES RCS, SANTANA RF. Processo de Enfermagem no Centro de Materiais e Esterilização: Revisão integrativa. Academus Revista Científica de Saúde. SMSRIO. jan./abr. 2016; v. 1, n. 2.
3- HOYASHI CMT, RODRIGUES DCGA, OLIVEIRA MFA. Central de Material e Esterilização na Formação do Enfermeiro: uma proposta de um Manual de Práticas. Revista Práxis. Dez 2015. Ano VII, n 14.
4- SILVA AC, AGUIAR BGC. O Enfermeiro da Central de Materiais e Esterilização: uma visão das unidades consumidoras. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):377-81. |