4582248 | Perfil de quedas em pacientes hospitalizados em um Hospital Universitário referência em trauma | Autores: Carlyne Lopata|carlynelopata@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Urgência, Emergência E Uti|enfermeira|hospital Universitário Cajuru ; Elaine Maria Marcelino|elaine.marcelino@hospitalcajuru.com.br|enfermeira|especialista Em Qualidade E Segurança Na Assistência Ao Paciete|enfermeira|hospital Universitário Cajuru ; Ana Paula Sartorelli|anapaulasartorelli@gmail.com|enfermeira|mestre Em Tecnologia Em Saúde, Especialista Em Gestão da Vigilância Em Saúde, Especialização Em Enfermagem do Trabalho, Especiasta Em Enfermagem Em Terapia Intensiva.|enfermeira da Vigilância E |
Resumo: **Introdução: **o perfil demográfico da população prisional brasileira é caracterizado pela falta de políticas, baixa escolaridade, pouca perspectiva de futuro e cultura da violência, influenciando diretamente para o crescente contingente. **Objetivo:** caracterizar o perfil da população feminina em situação de privação de liberdade. **Metodologia:** trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado em um presídio regional catarinense. A pesquisa teve aprovação sob o parecer número 2.545.525. **Resultados:** os sistemas de segurança nacionais do município de Chapecó concentram cerca de 2.084 pessoas em situação de privação de liberdade. Destes, 73 são mulheres, distribuídas em: 27,4% (n=20) em regime provisório, 13,7% (n=10) em regime fechado e 46,6% (n=34) em regime semiaberto. Considerando a idade, 41,1% (n=30) são jovens (18-30 anos), com baixa escolaridade, sendo que 50,1% (n=37) não concluíram o ensino fundamental. 69,8% (n=59) possuem filhos, sendo que duas encontram-se gestantes. 53,4% (n=39) não possuem renda fixa e apenas 26% (n=19) recebem até um salário mínimo mensal. **Conclusão:** o estudo revelou que essa população caracteriza-se por ser mulheres jovens, com filhos, baixa escolaridade e sem renda fixa, agravado pela falta de políticas públicas inclusivas. **Implicação para enfermagem: **conhecer o perfil das mulheres que adentram ao sistema penitenciário é fundamental, para a criação de projetos que visam à promoção de saúde, e assim, desenvolver políticas que auxiliem no atendimento das necessidades básicas de saúde das mulheres privadas de liberdade.
Referências: FILHO, MMS; BUENO, PMMG. Demografia, vulnerabilidades e direito à saúde da população prisional brasileira. Rev. Ciência & Saúde Coletiva. n. 21. v.7, p 1999-2010, 2016. [acesso 04 de agosto de 2018]. Disponível em: |