Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4567782


4567782

O USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS POR ADOLESCENTES DE UM MUNICÍPIO PARANAENSE

Autores:
Daniela Tavares Camera|daniela.camera@hotmail.com|acadêmica|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Paranaense ; Anderson Kalinoski|andersonkalinoski5@gmail.com|acadëmico|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Paranaense ; Thaisa Borges França|thaisa.f@edu.unipar.br|acadêmica|estudante de Enfermagem|estudante|universidade Paranaense ; Marcela Gonçalves Trevisan|marcelatrevisan@unipar.br|enfermeira|especialista|docente|universidade Paranaense ; Géssica Tuani Teixeira|gessicateixeira@unipar.br|enfermeira|mestranda|docente|universidade Paranaense

Resumo:
**Introdução:** Sintomas depressivos ou ansiosos capazes de interferir nas atividades diárias, mas que não preenchem critérios formais para esses diagnósticos são classificados como Transtorno mental comum (TMC). Abrangem sintomas como insônia, fadiga, esquecimento, irritabilidade, dificuldades de concentração, queixas somáticas e sentimento de inutilidade. A prevalência no Brasil varia entre 28,7% a 50%. **Objetivo:** avaliar a prevalência e fatores associados a TMC em população adulta urbana de município no Rio Grande do Sul. **Metodologia:** Estudo transversal, base populacional, composta por 752 adultos entre 18 a 59 anos entre fevereiro de 2016 a março 2017 no Vale do Paranhana, sul do Brasil. A amostragem foi de conglomerados por múltiplos estágios. Foram incluídos para o estudo Indivíduos adultos, 18 a 59 anos, residentes na zona urbana de município com menos de 20.000 habitantes no interior do Rio Grande do Sul. Foram excluídas gestantes e pacientes sem história de atendimento psiquiátrico na Unidade de Atendimento do Município nos últimos cinco anos e sem uso de psicofármacos. Aplicado questionário sócio demográfico, medidas antropométricas e questionário SRQ20 para avaliação do desfecho. Análise estatística fora realizada por razão de prevalência por regressão de Poisson para as análises bivariadas e multivariada. O estudo fora aprovado pela CEP Unilasalle Canoas. **Resultados:** A prevalência de TMC fora de 34,7%. Em análise bivariada, as variáveis estatisticamente significativas, p < 0,05, foram as seguintes: mulheres; idade menor que 30 anos, menos de 8 anos de estudo; obesidade; fumante e comorbidades crônicas. Em análise multivariada, as variáveis relacionadas com o desfecho foram as seguintes: mulheres (p < 0,0001), escolaridade menor que 8 anos (p = 0,014); possuir comorbidades crônicas (p < 0,0001) e obesidade (p < 0,0001). **Conclusão:** A prevalência de TMC na comunidade é elevada, relacionada com obesidade, comorbidades crônicas e com mulheres.


Referências:
SCHMIDT, Maria Inês; et. al. Cohort Profile: Longitudinal Study of Adult Health (ELSA - Brasil). International Journal Of Epidemiology. London; v. 44, n. 1, p. 68-75, fev. 2015. GOLDBERG D, Huxley P. Common Mental Disorders: a bio-social Model. London. England. Tavistock/Routledge. 1992 LUDEMIR AB, Melo Filho DA. Condições de vida e estrutura ocupacional associadas a transtornos mentais comuns. Rev. Saúde Pública 2002; 36(2): 213 – 221. LIMA MS, Beria JU, Tomasi E, Conceição AT, Mari JJ. 1996. Stressful life events and minor psychiatric disorders: an estimate of the population attributable fraction in a Brazilian comuity – based study. Int J Psychiatry Med. 26, 211 – 222. STEEL Z, Marnane C, Iranpour C, et al. The global prevalence of common mental disorders: a systematic review and meta-analysis 1980–2013.International Journal of Epidemiology. 2014;43(2):476-493.