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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4551740


4551740

DIABETES MELLITUS NA VISÃO DE ADOLESCENTES

Autores:
Maira Scaratti|mairascaratty@gmail.com|enfermeira|especialista Em Oncologia. Discente do Mestrado Profissional Em Enfermagem Na Atenção Primária À Saúde.|mestranda|universidade do Estado de Santa Catarina-udesc ; Suellen Fincatto|sufincatto@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Saúde do Trabalhador E Gestão Em Saúde. Discente do Mestrado Profissional Em Enfermagem Na Atenção Primária À Saúde.|mestranda|universidade do Estado de Santa Catarina-udesc ; Camila Boeira||estudante|graduanda de Enfermagem|discente|universidade do Estado de Santa Catarina-udesc ; Ângela Barrichello||estudante|graduanda de Enfermagem|discente|universidade do Estado de Santa Catarina-udesc ; Carla Argenta||enfermeira|mestre|docente|universidade do Estado de Santa Catarina-udesc ; Elisangela Argenta Zanatta|elisangela.zanatta@udesc.br|enfermeira|doutora|docente|universidade do Estado de Santa Catarina-udesc

Resumo:
**Objetivo:** identificar necessidades de aprendizagem de enfermeiros sobre acolhimento com classificação de risco da demanda espontânea na Atenção Primária à Saúde. **Método: **estudo qualitativo com 15 enfermeiros da Atenção Primária à Saúde do Núcleo de Educação Permanente e Humanização. Coleta de dados realizada entre 2016/2017 por grupo focal, questionário semiestruturado e observação participante com análise de conteúdo de Bardin. **Resultados: **80% dos enfermeiros nunca utilizaram o protocolo de classificação de risco; entre as necessidades de aprendizagem estão: conhecimento teórico-prático da clínica, articulação das ações programáticas e das vulnerabilidades sociais com atendimento da demanda espontânea, e superação do modelo médico-centrado. **Considerações finais: **o reconhecimento das necessidades de aprendizagem para implementação deste protocolo requer a legitimação da educação permanente no processo de trabalho da unidade de saúde, para superação do atendimento queixa-conduta, com fluxos fundamentados na integralidade do cuidado, e na capacitação de enfermeiros que são seus responsáveis legais.


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