4487571 | INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DURANTE VISITA DOMICILIAR À IDOSA PORTADORA DE DPOC - RELATO DE EXPERIÊNCIA. | Autores: Ewellyn Natália Assunção Ferreira|ewellyn.ferreira@hotmail.com|estudante|graduanda|acadêmica|universidade da Amazônia - Unama ; Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho|dayara_twain@hotmail.com|enfermeira|pós-graduanda|docente|centro de Ensino Tecnológico da Amazônia ; Jaqueline Vieira Magalhães Dias||estudante|graduanda|acadêmica|faculdade Pan Amazônica – Fapan ; Roziane Vieira Fima||enfermeira|enfermeira|coordenadora|faculdade Paraense de Ensino – Fapen ; Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar||enfermeira|mestre|docente|universidade Federal do Pará - Ufpa |
Resumo: Em situações de saúde onde o indivíduo apresenta sintomas de depressão ou
ansiedade em intensidade suficiente para que as atividades diárias sofram
interferências, porém sem que ocorra diagnóstico formal, dá-se o nome de
transtorno mental comum. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde,
os transtornos mentais comuns acometem cerca de 30% dos trabalhadores. O
objetivo é identificar a ocorrência de transtornos mentais comuns em
estudantes de uma instituição de ensino superior e associar com as
características sociodemográficas e acadêmicas. Trata-se de um estudo
transversal, de abordagem quantitativa, realizada com 462 estudantes
universitários de uma instituição do interior paulista, com aplicação de
questionário semiestruturado e Self-Reporting Questionnaire. Os dados foram
analisados com uso de análise estatística descritiva e instruções respectivas
para análise do instrumento utilizado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa sob Parecer 2.105.047. Dos 462 (100%) participantes deste
estudo, 164 (35,5%) apresentaram escore de classificação para caso suspeito de
transtorno de humor, de ansiedade e de somatização. Das variáveis
sociodemográficas, os maiores índices foram para mulheres (47,8%), idade entre
25 e 32 anos, homossexuais (50,0%), cor de pele branca (41,7%), em união
estável (50,0%), com filhos (45%), morando acompanhado (41,2%), e com renda
familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Das variáveis acadêmicas, destaque-se
maiores índices entre estudantes do curso de Administração (57,5%) e
Enfermagem (42,4%), e estudantes no período matutino (44,0%). É possível
observar a vivência de transtornos mentais comuns por estudantes
universitários, o que pode gerar prejuízo ao desempenho acadêmico. Esse fato
que traduz a necessidade de planejamento de estratégias de prevenção e
recuperação nesta população, tendo em vista a vulnerabilidade a qual estão
expostos, e nessa perspectiva, a enfermagem tem oportunidade de atuar como
protagonista do cuidar dos futuros profissionais, além dos futuros
profissionais da própria enfermagem.
Referências: 1. World Health Organization. A user’s guide to the Self Reporting Questionnaire (SRQ). Geneva: World Health Organization; 2000.
2. Ferreira RC, Silveira AP, Sá MAB, Feres SBL, Souza JGS, Martins AMEBL. Transtorno mental e estressores no trabalho entre professores universitários da área da saúde. Trab. educ. saúde. 2015; 13(supl.1):135-55.
3. Costa MC, Moreira YB. Saúde mental no contexto universitário. Seminários sobre Ensino de Design. 2016; 2(10):73-9. |