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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4487571


4487571

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DURANTE VISITA DOMICILIAR À IDOSA PORTADORA DE DPOC - RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores:
Ewellyn Natália Assunção Ferreira|ewellyn.ferreira@hotmail.com|estudante|graduanda|acadêmica|universidade da Amazônia - Unama ; Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho|dayara_twain@hotmail.com|enfermeira|pós-graduanda|docente|centro de Ensino Tecnológico da Amazônia ; Jaqueline Vieira Magalhães Dias||estudante|graduanda|acadêmica|faculdade Pan Amazônica – Fapan ; Roziane Vieira Fima||enfermeira|enfermeira|coordenadora|faculdade Paraense de Ensino – Fapen ; Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar||enfermeira|mestre|docente|universidade Federal do Pará - Ufpa

Resumo:
Em situações de saúde onde o indivíduo apresenta sintomas de depressão ou ansiedade em intensidade suficiente para que as atividades diárias sofram interferências, porém sem que ocorra diagnóstico formal, dá-se o nome de transtorno mental comum. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais comuns acometem cerca de 30% dos trabalhadores. O objetivo é identificar a ocorrência de transtornos mentais comuns em estudantes de uma instituição de ensino superior e associar com as características sociodemográficas e acadêmicas. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizada com 462 estudantes universitários de uma instituição do interior paulista, com aplicação de questionário semiestruturado e Self-Reporting Questionnaire. Os dados foram analisados com uso de análise estatística descritiva e instruções respectivas para análise do instrumento utilizado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob Parecer 2.105.047. Dos 462 (100%) participantes deste estudo, 164 (35,5%) apresentaram escore de classificação para caso suspeito de transtorno de humor, de ansiedade e de somatização. Das variáveis sociodemográficas, os maiores índices foram para mulheres (47,8%), idade entre 25 e 32 anos, homossexuais (50,0%), cor de pele branca (41,7%), em união estável (50,0%), com filhos (45%), morando acompanhado (41,2%), e com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Das variáveis acadêmicas, destaque-se maiores índices entre estudantes do curso de Administração (57,5%) e Enfermagem (42,4%), e estudantes no período matutino (44,0%). É possível observar a vivência de transtornos mentais comuns por estudantes universitários, o que pode gerar prejuízo ao desempenho acadêmico. Esse fato que traduz a necessidade de planejamento de estratégias de prevenção e recuperação nesta população, tendo em vista a vulnerabilidade a qual estão expostos, e nessa perspectiva, a enfermagem tem oportunidade de atuar como protagonista do cuidar dos futuros profissionais, além dos futuros profissionais da própria enfermagem.


Referências:
1. World Health Organization. A user’s guide to the Self Reporting Questionnaire (SRQ). Geneva: World Health Organization; 2000. 2. Ferreira RC, Silveira AP, Sá MAB, Feres SBL, Souza JGS, Martins AMEBL. Transtorno mental e estressores no trabalho entre professores universitários da área da saúde. Trab. educ. saúde. 2015; 13(supl.1):135-55. 3. Costa MC, Moreira YB. Saúde mental no contexto universitário. Seminários sobre Ensino de Design. 2016; 2(10):73-9.