4459817 | RELAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES MEDICAMENTOSAS E PERDA DE CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL | Autores: Mariane Antunes Cavalheiro|mariane1_cavalheiro@hotmail.com|enfermeiro|mestre|gerente Assistencial|hospital Santa Cruz ; Samantha Emanuelle Zemuner de Barros|mariane1_cavalheiro@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeiro Assistencial|hospital Santa Cruz ; Rayssa Walter Scotine|mariane1_cavalheiro@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeiro Assistencial|hospital Santa Cruz ; Daniele Maria Fernandes|mariane1_cavalheiro@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeiro Assistencial|hospital Santa Cruz ; Carla Lima Alves Munhoz|mariane1_cavalheiro@hotmail.com|enfermeiro|graduado|enfermeiro Assistencial|hospital Santa Cruz ; Paula Mara Bordim Lopes|mariane1_cavalheiro@hotmail.com|enfermeiro|especialista|coordenador da Uti Neonatal|hospital Santa Cruz |
Resumo: A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, que se
manifesta principalmente por meio de sinais e sintomas dermato-neurológicos.
Entre as doenças transmissíveis, a hanseníase é uma das principais causas de
incapacidade física permanente (1). Diante disso, controle dos comunicantes é
fundamental para redução da taxa de detecção e o alcance das metas de
eliminação da doença. Objetivo do trabalho foi analisar as estratégias do
cuidado de enfermagem relacionado ao controle dos contatos intradomiciliares
de pacientes com hanseníase afim de reduzir taxa detecção de casos novos da
doença no município. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quali quanti, onde
utilizou-se informações junto as fichas de controle de comunicantes e fichas
Sistema Nacional de Agravos de Notificação de pacientes diagnosticados com
hanseníase nos serviços de saúde de Capitão Poço-PA, no período 2014 a 2017. O
município diagnosticou 249 casos de hanseníase entre 2014-2017, sendo 33,3%
multibacilar e 66.7% paucibacilar, foram registrados 408 contatos. Dos
comunicantes avaliados 100% foram realizados exames físicos (neurológico,
térmico e táteis), e foram vacinados com BCG, os contatos que não apresentavam
cicatriz ou realização de segunda dose, somente 1,9% dos contatos não foram
avaliados. A partir desse estudo, notamos a relevância do cuidado de
enfermagem no controle dos comunicantes em relação a realização de exame
físico, a vacinação, orientação educativa para paciente/família e comunidade
como estratégias para diminuição do risco de adoecimento, e reduzir taxa de
detecção de casos novos de hanseníase. Portanto, o município estudado
apresentou avaliação satisfatória dos contatos intradomiciliares de acordo com
exigências do Ministério da Saúde.
Referências: 1. Carvalho, LMA, Leal GS, Cavalcante JP, Cruz MLC. Cuidados de Enfermagem aos Pacientes com Hanseníase: Orientações e Incentivo ao Tratamento, Piauí, 2015. |