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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4436103


4436103

O PROCESSO DE EXCLUSÃO SOCIAL DA MULHER COM TRANSTORNO MENTAL

Autores:
Edrielle Stephany Santos da Silva|edriellesantos2016@gmail.com|estudante|estudante de Enfermaem|estudante de Enfermagem|faculdade São Sebastião ; Mayara Christina Monteiro|mayaracmonteiro@hotmail.com|estudante|estudante de Enfermaem|estudante de Enfermagem|faculdade São Sebastião ; Fernanda Lima de Oliveira|fernandalima_turismo@hotmail.com|estudante|estudante de Enfermaem|estudante de Enfermagem|faculdade São Sebastião ; Denize Marroni|denize.marroni@fass.edu.br|enfermeiro|doutorada|docente|faculdade São Sebastião ; Naiara Almeida Guedes|naynayguedes@hotmail.com|estudante|estudante de Enfermaem|estudante de Enfermagem|uniesp - União das Instituições Educacionais de São Paulo

Resumo:
Os trabalhadores de enfermagem vivenciam inúmeras situações desgastantes no trabalho levando-os ao sofrimento(1). O sujeito pode optar por buscar estratégias defensivas para facilitar a convivência com seu ambiente laboral. Estas estratégias podem ser definidas como os mecanismos que o trabalhador busca transformar, modificar e minimizar sua percepção da realidade que gera sofrimento(2). São escassos os estudos que relacionam o sofrimento laboral com os trabalhadores das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), bem como as estratégias defensivas existentes. Este estudo tem como objetivo descrever as estratégias defensivas utilizadas pelos trabalhadores de enfermagem das ILPI perante o sofrimento laboral. Entrevistou-se 27 trabalhadores de enfermagem de seis ILPI de uma cidade do noroeste do Paraná em abril e setembro de 2013. Utilizou-se a análise de conteúdo(3) e a teoria da Psicodinâmica do Trabalho(2) para analisar os dados. As estratégias levantadas pelos trabalhadores foram: considerar a morte do idoso como algo natural, perceber o óbito daquele em condição crítica como encerramento do sofrimento, compreender os comportamentos resistentes dos idosos como sintomas de doenças e da senilidade, limitar os problemas laborais ao ambiente de trabalho e restringir o envolvimento afetivo com os idosos. O estudo contribui para o avanço teórico sobre o sofrimento laboral e as estratégias defensivas desenvolvidas pela equipe de enfermagem, o que pode prevenir seus danos e garantir equilíbrio emocional do profissional.


Referências:
1. Kessler AI, Krug SBF. Do prazer ao sofrimento no trabalho da enfermagem: o discurso dos trabalhadores. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(1):49-55. 2.Lancman S, Sznelwar L, Organizadores. Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro (RJ): Editora Fiocruz; 2011. 3. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (PT): Edições 70; 2011.