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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4417361


4417361

Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas do Município de Curitiba – Paraná: Relato de Experiência

Autores:
Rosana Furman Andreatta|randreatta@sms.curitiba.pr.gov.br|enfermeiro|enfermeira Especialista Em Enfermagem E Terapia Intensiva, Auditoria Para Hospitais, Serviços, Sistemas E Planos de Saúde E Especializanda do Curso de Enfermagem Em Estomaterapia da Puc/ ; Ana Rotília Erzinger|ana.erzinger@pucpr.br|enfermeiro|mestre Em Enfermagem, Professora da Pucpr, Coordenadora do Curso de Especialização de Enfermagem Em Estomaterapia|professora da Pucpr, Coordenadora do Curso de Especialização de Enfermagem Em Estomater

Resumo:
**Introdução:** Grande parte das doações de sangue transcorre sem qualquer intercorrência, ocasionalmente algum doador poderá apresentar eventos adversos. A ansiedade pode ser fator desencadeante de alguma reação indesejável à doação de sangue (como por exemplo hipotensão, tontura, náuseas) durante ou até após a doação. **Objetivo: **Analisar o nível de ansiedade em doadores de sangue antes do procedimento de doação. **Metodologia: **Estudo epidemiológico observacional, longitudinal prospectivo, realizado em um Hemocentro Regional, localizado no interior de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu no período de julho a outubro de 2017, sendo utilizado um instrumento elaborado para este estudo, composto de questões referentes à identificação do doador, ao processo de doação e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). **Resultados:** Foram 99 doadores, maioria do sexo masculino (60,6%), média de idade de 35,22 anos, casados (59,6%), ensino médio completo (34,3%), que efetuaram doação espontânea (65,7%), especialmente no turno da manhã (61,6%). A média do escore de ansiedade-estado (IDATE-E) foi de 32,23 e ansiedade–traço (IDATE-T) foi de 32,91. **Conclusões:** Os resultados evidenciaram escores baixos de ansiedade-estado (nível de ansiedade do momento) e, também escores baixos de ansiedade-traço (estado usual de ansiedade). Contudo, é importante ressaltar que a doação de sangue é um procedimento invasivo que pode provocar ansiedade no candidato, aumentar o risco de intercorrências e reduzir seu retorno. **Contribuições para a Enfermagem:** A equipe de enfermagem, atuante em hemoterapia, deve implementar medidas que visem o alívio da ansiedade do doador de sangue, minimizando os eventos adversos e possibilitando seu retorno e fidelização.


Referências:
France CR, France JL, Carlson BW, Himawan LK, Stephens KY, Frame-Brown TA, et al. Fear of blood draws, vasovagal reactions, and retention among high school donors. Transfusion 2014 Mar; 54(3 Pt 2):918-24.