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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4398483


4398483

AVALIAÇÃO DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO NORDESTE

Autores:
Fernanda Belmiro de Andrade|fernanda_belmiro_andrade@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Soraya Helena Medeiros de Morais|soraya.rn@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Madja Ruanna Soares Macedo|madja15ruanna@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal do Rio Grande do Norte ; Fernanda Rafaela dos Santos|fernanda_tinha@hotmail.com|estudante|estudante|estudante|universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo:
A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, de caráter sistêmico, com evolução crônica. Pode ser transmitida também por transfusão sanguínea e via transplacentária (1,2). Configura-se como um grave problema de saúde pública, que pode gerar múltiplos problemas ao feto quando a gestante não realiza o tratamento (2,3). Para que a assistência pré-natal tenha qualidade é fundamental a capacitação técnica dos profissionais que realizam o acompanhamento das gestantes (4). Este estudo teve como objetivos identificar como os enfermeiros atuam na prevenção da sífilis congênita durante o pré- natal e investigar as orientações e condutas do enfermeiro diante da gestante infectada pela Sífilis**. **Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado com 25 enfermeiros assistenciais da Rede Municipal de Saúde de Curitiba-PR teve como cenário, dois Distritos Sanitários, em Unidades de Saúde com Estratégia Saúde da Família. **Resultados: **28% dos enfermeiros responderam que não receberam treinamentos referentes à Sífilis Gestacional nos últimos 10 anos, 68% referem que não realizaram palestras sobre sexualidade, métodos contraceptivos, IST’s e planejamento familiar nas escolas da área no último ano, 84% referem que a maior dificuldade para o tratamento da Sífilis na gestação, é a adesão do parceiro ao tratamento**. Conclusão: **A conscientização da equipe e dos gestores, o trabalho multiprofissional e a educação em saúde devem estar no âmago dos profissionais que compõem as ESF’s, é importante que cada profissional esteja disposto a ultrapassar as rotinas diárias em busca de inovações para que se alcance resultados positivos para a comunidade.


Referências:
1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais.Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf 2.LIMA, MG; SANTOS, RFR; BARBOSA, GJA; RIBEIRO, GS. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciência & Saúde Coletiva, 18(2):499-506, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n2/21.pdf 3.COSTA,C.C, FREITAS,L.V, SOUSA, D.M.N, OLIVEIRA, L.L,CHAGAS, A.C.M.A, LOPES ,M.V.O, DAMASCENO, A.K.C. Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década. Rev Esc Enferm USP2013; 47(1):152-9.Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/af34/a3cb44aa3abacb8e752db89083cc09d890fb.pdf 4. ANDRADE, R.F.V, LIMA, N.B.G, ARAÚJO, M.A.L, SILVA, D.M.A, MELO, S.P. Conhecimento dos Enfermeiros acerca do Manejo da Gestante com Exame de VDRL Reagente. DST - J bras Doenças Sex Transm 2011;23(4):188-193. Disponível em: http://www.dst.uff.br/revista23-4-2011/8.Conhecimento%20dos%20Enfermeiros%20acerca%20do%20Manejo.pdf