Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4373323


4373323

RESGATE HISTÓRICO DA INSERÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM NO MARANHÃO: uma revisão bibliográfica.

Autores:
Kelvya Fernanda Almeida Lago Lopes|kelvya-fernanda@hotmail.com|enfermeira|mestre|docente|universidade Estadual do Maranhão ( Uema) ; Natália Pereira Marinelli|enfnatmarinelli@hotmail.com|enfermeira|doutoranda|docente|universidade Federal do Piauí ( Ufpi) ; Aliny de Oliveira Pedrosa|alinypedrosa08@hotmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira|secretaria Municipal de Saúde- Caxias/ma ; Karen Brayner Andrade Pimentel|enfnatmarinelli@hotmail.com|enfermeira|graduação|enfermeira|universidade Estadual do Maranhão ( Uema) ; Tarciso Marinelli Filho|enfnatmarinelli@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro Cerest|secretaria Municipal de Saúde- Caxias/ma ; Ideni Pereira Marinelli|enfnatmarinelli@hotmail.com|psicóloga|especialista|psicóloga Caps|secretaria Municipal de Saúde- Caxias/ma

Resumo:
**Introdução: **Poucas são as evidencias científicas que explicam o papel dos acompanhantes na cadeia de transmissão de microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos (MOMR) no ambiente hospitalar. Há especial necessidade de estudo desta temática dentro das unidades de terapia intensiva neonatal, um setor de alta vulnerabilidade dos pacientes, e onde o contato do recém-nascido com os pais é essencial para a construção do vínculo afetivo e plena recuperação dos bebes. **Objetivo:** Identificar a relação de colonização de MOMR de bebês e suas mães no contexto de uma unidade neonatal. **Método:** Estudo de caso, exploratório, prospectivo, realizado com neonatos internados na Unidade Neonatal de um hospital universitário no sul do país e suas respectivas mães, no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2018. No momento da alta, foram realizadas coletas de cultura de vigilância do bebê e de suas mães. **Resultados:** A amostra da pesquisa foi composta por 473 bebês e 408 mães. A incidência de colonização foi de 27,0% (118) para os bebês e 15,7% (64) para as mães. Quantos aos MOMR, 19,4% (13) das mães apresentaram o mesmo perfil microbiológico do bebê. Em relação aos MOMR mais frequentes entre o binômino mãe-bebê foram _Escherichia_ _coli_ ESBL (42,9%), _Klebsiella_ spp ESBL (21,4%), _Serratia_ spp ESBL (21,4%), _Enterobacter_ spp ESBL (7,1%) e _Acinetobacter_ spp CR (7,1%). **Conclusão:** Os resultados mostram que mesmo não sendo expostas diretamente à hospitalização e aos procedimentos inerentes a estas, as mães estão em risco de adquirirem MOMR no ambiente hospitalar.


Referências:
1. Parm U, Metsvaht T,Sepp E, Ilmoja ML, Pisarev H, Pauskar M. et al. Risk factors associated with gut and nasopharyngeal colonization by common Gram-negative species and yeasts in neonatal i intensive care units patients. Early Human Development. 2011; 87: 391-399. 2. Jimenez-Truque N, Tedeschi S, Saye EJ, McKenn Bd, Landgon W, Wright JP, et al. Relationship between maternal and neonatal Staphylococcus aureus colonization. Pediatrics. 2012; 129(5): 1252-1259. 3. Schaumburg F, Alabi AS, Mombo-Ngoma G, Kaba H, Zoleko RM,Diop DA, et al. Transmission of Staphylococcus aureus between mothers and infants in an African setting. Clinical Microbiology and Infection. 2014; 20(6): O390–O396