4331748 | Contribuições da prática de Monitoria em Ética Social para Formação do Enfermeiro | Autores: Rayza de Oliveira de Castro|rayza.castro@hotmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|monitora Ética Social|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thayná Trindade Faria|thaynafaria.uerj@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|monitora Ética Social|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Giullia Taldo Rodrigues|giulliatrodrigues@yahoo.com.br|estudante de Enfermagem|acadêmica|monitora Ética Social|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Gabriella Bitancourt Nascimento|gabriellabitancourt@gmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|monitora Ética Social|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thaís Priscila Machado Baptista|thapriscilamachado@hotmail.com|estudante de Enfermagem|acadêmica|monitora Ética Social|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Introdução:** O trauma cranioencefálico (TCE) é a principal causa de mortalidade em pessoas com idade entre 1 e 44 anos, associado a uma elevada taxa de morbidade com sequelas neurológicas graves e qualidade de vida prejudicada, é descrito como um grave problema de saúde pública, pois afeta principalmente a faixa etária economicamente ativa da população.¹ **Objetivo:** Descrever as internações hospitalares por TCE envolvendo vítimas de causas externas, segundo características do indivíduo, do agravo e da internação. **Metodologia:** Trata-se de um estudo transversal, baseado em dados secundários obtidos dos prontuários de vítimas de causas externas internadas em um hospital geral do interior da Bahia, no período de 2009 a 2013. **Resultados:** No período investigado identificou-se 5532 internações por causas externas, das quais 764 (13,8%) apresentaram TCE. Dos casos com TCE, 81,8% eram do sexo masculino e 63,6% na faixa etária de 20 a 59 anos. A maioria dos traumas ocorreu em zona rural (67,4), sendo que 37,2% aconteceram aos finais de semana e no turno diurno (35,2). Quanto ao tipo de causas externas, os acidentes de trânsito (55,8) predominaram como causa do TCE. Com relação ao tempo de permanência hospitalar, observou-se uma média de 8,7 (±10,36) dias, sendo que 81,3% das vítimas evoluíram com alta hospitalar e 9,8% foram a óbito. **Conclusões: **Evidenciou-se que as vítimas de TCE são predominantemente homens, em idade economicamente ativa e grande parte foram vítimas de acidentes de trânsito, onde uma quantidade considerável evoluiu para óbito. **Contribuições para Enfermagem: **Ressalta a necessidade de ações educativas e preventivas, que venham reduzir a morbimortalidade por esse tipo de agravo.
Referências: 1. Gaudêncio TG, Leão GM. A Epidemiologia do Traumatismo Cranioencefálico: Um Levantamento Bibliográfico no Brasil. Rev Neurocienc. 2013; 21(3):427-434. |