4272306 | A importância do ensino da educação popular em saúde no âmbito da graduação de enfermagem. | Autores: Andressa Kachel Chemim|andressakachel2013@gmail.com|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|universidade Federal do Paraná ; Camila Dota de Ramos|camiladota2702@gmail.com|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|universidade Federal do Paraná ; Rafaely Honorio Soares|rafaely.honorio23@gmail.com|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|universidade Federal do Paraná |
Resumo: **Introdução: **A depressão é um transtorno de humor crônico que pode estar presente em cuidadores familiares devido à sobrecarga de cuidados com a pessoa doente e as demandas oriundas de suas próprias vidas1. **Objetivo: **Identificar o uso de antidepressivos e ansiolíticos em cuidadores familiares. **Metodologia:** Este trabalho é um recorte de dados obtidos a partir de ações do Projeto de Extensão “Um olhar sobre o cuidador familiar: quem cuida merece ser cuidado”, da Faculdade de Enfermagem, da Universidade Federal de Pelotas. As informações sobre relatos de ansiedade e depressão e uso de medicação foram obtidas de um banco de dados gerado pelo Observatório Cuidativo Virtual, espaço em que são armazenados os resgistros de acompanhamento dos cuidadores, contemplando o período de junho de 2015 a dezembro de 2017. De 61 fichas de cuidadores, 22 apresentavam tais informações.** Resultados:** Dentre os 22 cuidadores, nove afirmaram já possuir tais transtornos antes da experiência do cuidado e onze relatam ter desenvolvido recentemente. Em dois registros não havia a informação se a doença se desenvolvera antes ou depois de assumir o cuidado. Dentre as medicações citadas pelos mesmos, estão: Fluoxetina, referida 11 vezes; Clonazepam, referido 5 vezes; e com menor frequência, referida uma vez: Clorpromazina; Ludiomil; Amitriptilina; Imipramina; Risperidona; Clomazepin; Diazepam; Citalopram; Stilnox. **Conclusões**: Observou-se que o uso das medicações já faziam parte da rotina dos cuidadores, e que devido o aumento de suas atividades o uso das medicações tornou-se mais frequentes. **Contribuições para enfermagem: **Obter tais informações auxilia na identificação da sobrecarga e proposição de outras estratégias não-farmacológicas para aliviá-la, além de possibilitar orientações acerca desses fármacos.
Referências: 1. Ribeiro AG, Cruz LP, Marchi KC, Tirapelli CR, Miasso AI. Antidrepessivos: uso adesão e conhecimento entre estudantes de medicina. Cienc Saude Colet. 2014;19(6):1825-33. |