4258263 | PERFIL DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO DOMICILIAR DE CURITIBA - PARANÁ | Autores: Derdried Athanasio Johann|derdried.johann@ifpr.edu.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira Gestora do Espaço Saúde.|instituto Federal do Paraná ; Guilherme Parreira da Silva|guilhermeparreira.silva@gmail.com|estatístico|bacharel Em Estatística|estatístico|fundação Estatal de Atenção Especializada Em Saúde de Curitiba ; Talita Ferreira Turatti do Carvalhal|tfturatti@gmail.com|fisioterapeuta|pós-graduação Em Fisioterapia Cardiorrespiratória|fisioterapeuta|fundação Estatal de Atenção Especializada Em Saúde de Curitiba ; Clóvis Cechinel|cechinelc@hotmail.com|médico|mestre Em Enfermagem|coordenador Médico do Programa Melhor Em Casa|fundação Estatal de Atenção Especializada Em Saúde de Curitiba ; Marcelo Costa Benatto|marcelo.c.benatto@gmail.com|psicólogo|mestre Em Psicologia Clínica|analista de Treinamento E Desenvolvimento do Setor de Ensino E Pesquisa|fundação Estatal de Atenção Especializada Em Saúde de Curitiba ; Joaninha Artigas de Lara|jolara@feaes.curitiba.pr.gov.br|enfermeira|pós-graduação Em Saúde Coletiva|gestora do Programa Melhor Em Casa|fundação Estatal de Atenção Especializada Em Saúde de Curitiba |
Resumo: **Introdução: **Mesmo após décadas de campanhas, as profissionais do sexo ainda apresentam uma prevalência maior de IST/AIDS entre a população feminina1. Para alcançarmos políticas de saúde efetivas, através de um cuidado integral, equitativo e resolutivo, deve-se compreender os aspectos comportamentais de saúde que as cercam, associadas as potencialidades e vulnerabilidades locais. **Objetivos: **Identificar na literatura as evidências científicas sobre os aspectos comportamentais de saúde que cercam as profissionais do sexo. **Metodologia**: Revisão integrativa, buscando responder à questão: Quais os aspectos comportamentais de saúde que cercam as profissionais do sexo em relação a métodos de prevenção e IST/AIDS? Buscaram-se artigos, na íntegra, em português, pela base de dados LILACS e BDENF, publicações dos últimos 10 anos, como descritores: profissionais do sexo; trabalho sexual; saúde da mulher. **Resultados**: A amostra foi constituída de 17 artigos. Dentre os artigos, apresentaram-se LILACS com onze (64,7%); BDENF com seis (35,3%) e o ano de 2016 com maior quantitativo de publicações, quatro (23,5%). Destacou-se um predomínio nos estudos o sofrimento emocional e físico das profissionais do sexo, perpassando por barreiras morais e corporais, suscitando em emoções, do repúdio ao prazer2,3. Tais comportamentos sexuais são reflexos da presença de violência psicológica e agressão física pelos clientes, uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, ocultação da profissão, insegurança no ambiente de trabalho e o conflito moral com a prática do sexo comercial. **Conclusões**: Ainda verifica-se poucos estudos que abordam diretamente essa temática. É importante a ampliação das discussões acerca dos aspectos comportamentais de saúde das profissionais do sexo, pois transita além do biológico. Ao enfermeiro, é necessário que sua abordagem seja mais ampla para atingir a proteção da saúde dessas mulheres. **Contribuições para a Enfermagem:** Fortalecer a capacitação dos enfermeiros, desde sua formação acadêmica, de maneira que possam prestar um cuidado efetivo às demandas de saúde dessa população.
Referências: Leite GS, Murray L, Lenz F. O Par e o Ímpar: o potencial de gestão de risco para a prevenção de DST/HIV/AIDS em contextos de prostituição. Bras Epidemiol, 2015; n. 18; p.7-25; set.; Pinheiro AKB. Características da violência física sofrida por profissionais do sexo no interior piauiense. Rev Bras Enferm. 2013;65(6):984-90.; Sousa FR. A noite também educa: compreensões e significados atribuídos por prostitutas à prática da prostituição. São Carlos: Instituto de Educação da UFSC, 2012. Tese de Doutorado em Educação. |