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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4240539


4240539

METODOLOGIA ATIVA NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA DA ENFERMAGEM E DA SAÚDE.

Autores:
Maria Lígia dos Reis Bellaguarda|bellaguardaml@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente do Departamento de Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Ana Paula Bousfield|paula.bousfield@gmail.com|enfermeira|graduada Em Enfermagem|mestranda|universidade Federal de Santa Catarina ; Mariana Vieira Villarinho|nanyufsc2004@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira|secretaria do Planejamento do Estado de Santa Catarina ; Isabel Cristina Alves Maliska|isabel.maliska@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal de Santa Catarina ; Amanda Nicácio Vieira|amandanivi@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução: **As questões de saúde na atualidade compõem uma pauta complexa, abrangente e integral, devendo ser discutida nos diferentes espaços sociais e com a participação e articulação dos diversos atores que os compõem. **Objetivo: **Analisar a percepção de moradores de uma comunidade sobre saúde e seus determinantes. **Metodologia: **Pesquisa qualitativa, ancorada no referencial da Dialética, com abordagem metodológica de estudo de caso. Participaram 12 moradores de uma comunidade, na zona oeste da cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas guiadas por roteiro semiestruturado, realizadas após parecer favorável do Comitê de Ética da Universidade Federal de Minas Gerais, no período de fevereiro à julho de 2017. Os dados foram analisados pela Análise de Discurso Textualmente Orientada. **Resultados:** Emergiram dois discursos na prática social dos participantes. O predominante remete saúde ao modelo curativo da clínica, representado ao associarem saúde a efetividade dos serviços de saúde e a responsabilidade individual pelas condições do adoecimento. Contrapondo essa dominância, emergiu o discurso que representa a saúde como qualidade de vida, a partir da garantia de direitos essenciais negados pelo Estado. **Conclusões:** Faz-se necessário avançar em estratégias que permitam a problematização dos determinantes sociais nas comunidades, de modo que suas representações sobre a saúde venham ressignificar suas concepções, numa perspectiva crítico-cidadã. **Contribuições para enfermagem: **os resultados apontam apara a necessidade de se potencializar o desenvolvimento de ações de Promoção da Saúde no território, no sentido de produzir cidadania.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: Revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 32 p. (Série II).