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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4172092


4172092

A percepção da equipe de enfermagem sobre a capacidade de orientar lactantes

Autores:
Maiara Castellen Sander Rowe|maiara_castellen@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica|acadêmica de Enfermagem|universidade Regional de Blumenau - Furb ; Fátima Gabriela Bornhofen|fafagbornhofen@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|acadêmica|acadêmica de Enfermagem|universidade Regional de Blumenau - Furb

Resumo:
**Introdução:** O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível considerada prioridade mundial segundo a Organização Mundial de Saúde por atingir milhões de habitantes do mundo todo. Os pilares para o controle daglicemia são: alimentação, atividade física, controle do estresse e tomada correta das medicações, primordiais para evitar complicações crônicas. Em relação à insulinoterapia, são vários os erros cometidos. Entre eles podem citar, homogeinização da solução, falta de rodizio nos locais de aplicação, angulação e reuso das agulhas, armazenamento e transporte inadequados, etc. **Objetivo**: Identificar os erros cometidos pela pessoa com diabetes em relação à insulinoterapia. **Metodologia:** Estudo de campo de intervenção, onde foram avaliados 63 pacientes em tratamento insulínico há mais de um ano e orientações individuais em relação aos pontos de maior gravidade. Foram incluídas todas as pessoas com idade igual ou superior a 18anos, com qualquer tipo de diabetes e excluídos todos os indivíduos com doença psiquiátrica ou déficit importante de cognição sem cuidador. **Resultados**: Nossos achados mostraram que 52% não faziam rodizio dos locais de aplicação e 34% utilizam apenas dois locais para rodízio, 41% dos indivíduos não faziam prega subcutânea, 24% não se preocupam com retirada de ar na seringa, 72% retiravam a agulha assim que aplicavam a insulina, 79% homogeinizavam a solução inadequadamente; quanto ao armazenamento da insulina 76% realizam de forma inadequada, 69% não sabiam transportar corretamente, 55% desconheciam o prazo de validade da insulina depois de aberta. **Conclusão**: O desconhecimento por parte dos indivíduos em relação aos cuidados com a insulinoterapia existe mesmo naqueles com muitos anos da terapia, a amostra embora pequena em relação ao número de pacientes existentes na unidade, serviu de termômetro para pensarmos em intervenções com maior frequência, mostrando o papel fundamental do enfermeiro na detecção de erros que refletirão diretamente na prevenção das complicações agudas e crônicas e consequentemente controle da doença.


Referências:
FERREIRA LT, SAVIOLLI IH, VALENTI VE, ABREU LC. Diabete melito: hiperglicemia crônica e suas complicações; Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde; v.36, n. 3, p. 182-8; 2011. International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas 5th Edition UPDATE – Country Details Table 2012. Disponível em: www.idf.org/diabetesatlas/5e/update2012. Acesso em: 31 de março de 2017. LEITE F, MARTINS C, NOVAIS M. Tendências do Diabete Melito; IESS Instituto de Estudo de Saúde Suplementar; 2010.