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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4169077


4169077

Orientações de enfermagem perioperatórias visando o autocuidado no domicílio

Autores:
Francisco Gleidson de Azevedo Gonçalves|gleydy_fran@hotmail.com|enfermeira Associada Temporário|mestre Em Enfermagem|enfermeiro|faculdade de Enfermagem - Uerj ; Rafaele de Oliveira Santos|rafa.oli.enf@gmail.com|enfermeira Associada Temporário|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Uerj ; Natália Machado Passos da Silva|nataliampassos@gmail.com|enfermeira Associada Temporário|bacharel Em Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Uerj ; Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza|norval_souza@yahoo.com.br|enfermeira Associada Temporário|doutora Em Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Uerj ; Ariane da Silva Pires|arianepires@oi.com.br|enfermeira Associada Temporário|mestre Em Enfermagem|enfermeira|faculdade de Enfermagem - Uerj

Resumo:
**Introdução: **O transplante hepático é um procedimento de alta complexidade, sendo considerada uma das cirurgias de maior porte, a qual dependente de uma infraestrutura hospitalar completa, necessitando de uma equipe multiprofissional altamente capacitada, em especial o profissional enfermeiro, o qual coordena e gerencia o pré e pós-operatório do transplante hepático. Apesar de grandes avanços no cenário dos transplantes, esse procedimento está suscetível a diversas complicações e intercorrências(1,2,3,4). Neste sentido, torna-se fundamental que o enfermeiro conheça as principais complicações relacionadas a esse procedimento, visando uma assistência segura e efetiva a este paciente. **Objetivo: **Identificar as principais complicações e intercorrências no pós-operatório do Transplante hepático.** Metodologia: **Revisão de literatura. Foi pesquisado nas bases de dados Scielo e MEDLINE com os seguintes descritores: Transplante de fígado e complicações pós-operatórias. Sendo encontrado 8 artigos na Scielo entre 2014 a 2017, e na MEDLINE foram identificados 376 artigos no mesmo período de tempo, desses em 21 artigos houve a coleta das informações. **Resultados: **os dados obtidos mostram que nos primeiros 90 dias após o transplante, as complicações mais comuns são as vasculares. Passado esse período as complicações se relacionam com elevação da pressão arterial, infecções, rejeição crônica, estenose das vias biliares e fístula de via biliar. **Conclusões: **As complicações deste procedimento são inúmeras, porém os estudos apontam que as mais prevalentes são as vasculares, seguida das biliares. **Contribuições para Enfermagem:  **Por meio das informações o enfermeiro poderá direcionar seu plano de cuidado no sentido de minimizar o desenvolvimento dessas complicações considerando ações  educativas, de promoção a saúde e de auto cuidado  junto aos pacientes e familiares. Junto a isso, o referido profissional poderá desenvolver com a equipe de saúde capacitações e estratégias de melhorias no cenário do transplante hepático.


Referências:
[1]. Negreiros FDS, Pequeno AMC, Garcia JHP, Aguiar MIF, Moreira TR, Flor MJN. Multi-professional team’s perception of nurses’ competences in liver transplantations. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(2):242-8. doi: 10.1590/0034-7167-2016-0223. [2]. Boraschi P, Donati F, Rossi M, Ghinolfi D, Filipponi F, Falschi F. Role of MDCT in the detection of early abdominal complications after orthotopic liver transplantation. Elsevier. 2016;40(6):1200-6. doi: 10.1016/j.clinimag.2016.08.018. [3]. Gojowy D, Adamczak M, Dudzicz S, Gazda M, Karkoszka H, Wiecek A. High frequency of arterial hypertension in patients after liver transplantation. Elsevier. 2016;48(5):1721-4. doi: 10.1016/j.transproceed.2015.11.043. [4]. Coelho JCU, Leite LO, Molena A, Freitas ACT, Matias JEF. Complicações biliares pós-transplante hepático. ABCD, arq. bras. cir. dig. 2017;30(2):127-131. doi: 10.1590/0102-6720201700020011.