4169058 | O IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL EM UMA COORTE DE IDOSOS | Autores: Maria José Santos de Oliveira|maria_santos_rs@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|enfermeira Assistencial I do Hospital Moinhos de Vento|universidade La Salle Canoas- Rs ; Márcio Manozzo Boniatti|marcio.boniatti@unilasalle.edu.br|médico|doutor|docente do Programa de Pós-graduação Em Saúde E Desenvolvimento Humano – Universidade La Salle, Canoas/rs.|universidade La Salle Canoas- Rs |
Resumo: **Resumo:**
**Introdução**: O aborto é um problema que gera repercussões para as mulheres no cenário mundial, sendo uma das principais causas de mortalidade materna (1-2-3). **Objetivo**: Analisar a caracterização sócio demográfica, obstétrica e os fatores de risco relacionados ao abortamento espontâneo das mulheres atendidas em uma maternidade pública**. Metodologia**: Estudo descritivo, quantitativo, realizado com 18 mulheres que sofreram abortamento espontâneo em uma maternidade pública de referência no Piauí. Os dados foram coletados utilizando-se um formulário contendo questões abertas e fechadas, aplicado individualmente entre junho e julho 2017. Foi realizada análise descritiva de médias e percentuais das variáveis e discutidos a luz do referencial temático. **Resultados**: A idade média das entrevistadas foi de 24,5 anos, 73% cursaram ensino fundamental completo, 47% tinham renda familiar de até um salário mínimo. A maioria das mulheres (80%) vivenciavam o primeiro aborto, 53% planejaram a gestação e realizaram menos de 5 consultas de pré-natal, 87% não possuíam morbidades e infecções relacionadas ao aborto. **Conclusão: **As mulheres que sofreram aborto espontâneo eram jovens que planejaram a gestação, com atividade remunerada e ausência de morbidades e infecções relacionadas ao aborto. **Contribuições para a Enfermagem: **Contribuir para a assistência de enfermagem qualificada as mulheres em processo de abortamento por meio de evidências científicas.
Referências: 1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012; 2 Gaskins AJ, Rich-Edwards JW, Hauser R, et al. Maternal prepregnancy folate intake and risk of spontaneous abortion and stillbirth. Obstetrics and gynecology, 2014; 124(1): 23-31; 3 World Health Organization, OMS, WHO. Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para sistema de saúde – 2ªed. Genebra, 2013. |