4160393 | IMPLANTAÇÃO DA ESCALA DE MORSE EM UM SETOR DE CLÍNICA MÉDICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Tarciane da Silva Monteiro|monteiro.tarciane@gmail.com|enfermagem|enfermeira Especialista|enfermeira|hospital Universitario Alberto Antunes ; Nataly Mayara Cavalcante Gomes,||enfermagem|graduando|estudante|universidade Federal de Alagoas ; Jéssica da Silva Melo||enfermagem|graduando|estudante|universidade Federal de Alagoas ; Marília Vieira Cavalcante||enfermagem|graduando|estudante|universidade Federal de Alagoas |
Resumo: **Introdução:** As Infecções Relacionadas à Assistência (IRAS), diretamente ligadas aos dispositivos, condutas e procedimentos invasivos², expõem o paciente a um grande risco, aumentando a morbimortalidade e elevando os custos do internamento hospitalar². **Objetivo:** Identificar o perfil epidemiológico das IRAS em um hospital de médio porte. **Metodologia:** Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com dados secundários do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Campo Mourão. Foram analisados 197 pacientes, nos anos de 2014 a 2016. As variáveis analisadas foram faixa etária, sexo e IRAS diagnosticadas. Para verificar as mudanças ocorridas no período, utilizou-se o cálculo de diferença relativa entre os anos 2014 e 2016. Foram respeitado os princípios éticos, com parecer 2.487.636. **Resultados: **Verificou-se maior prevalência de IRAS entre o sexo masculino e pessoas com mais de 60 anos. Já o sexo feminino apresentou redução de 15,79%. Entre os casos diagnosticados de IRAS, houve aumento da sepse clínica (83,33%) e da pneumonia associada à ventilação mecânica - PAVM (3,33), e redução da infecção de corrente sanguínea relacionada à cateter (-100%), da Infecção de sitio cirúrgico (-31,58%) e da pneumonia nosocomial (-36,36%). **Conclusão:** Constata-se maior número de casos de IRAS entre homens e pessoas idosas. Além disso, medidas preventivas devem ser realizadas visando combater a ocorrência da sepse clínica e da PAVM, que apresentaram aumento durante o período estudado.
Referências: 1. SOUZA, E.S; BELEI, R.A.; CARRILHO, C.M.D.M.; MATSUO, T.; YAMADA-OGATTA, S.F.; ANDRADE, G.; PERUGINI, M.R.E.; et. al. Mortalidade e riscos associados à infecção relacionada à assistência à saúde. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, Jan-Mar; 24(1): 220-8, 2015.
2. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Programa nacional de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (2013-2015). Brasília, Setembro, 2013. |