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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4136367


4136367

A PESSOA COM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Bruna Martina|brunamartina2008@hotmail.com|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|estudante de Graduação Em Enfermagem|fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb ; Claudia Regina Lima Duarte da Silva|claudiaduarte1108@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora|fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb ; Carmen Liliam Brum Marques Baptista|cliliammarques@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|professora|fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb

Resumo:
**Introdução**: Com o objetivo de reduzir a mortalidade materna-infantil no Paraná, foi implantada em 2012 a Rede Mãe Paranaense (RMP). Como estratégia para identificar fatores de risco, a RMP garante um número mínimo de sete consultas de pré-natal e uma puerperal¹. **Objetivo**: Verificar o número de consultas pré-natais realizadas por gestantes, de acordo com o sistema de saúde utilizado. **Método**: Pesquisa de corte transversal, retrospectiva, realizada no segundo semestre de 2017, em um hospital de Foz do Iguaçu, referente a 2012 e 2016.  Aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa. **Resultados**: Foram registrados 21.159 partos, destes 79,2% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 20,7% pelo sistema privado. Com respeito ao número de consultas, 61,5% realizaram sete ou mais consultas. Gestantes que utilizam o sistema privado tiveram maior oportunidade de realizar sete ou mais consultas (68,9%), enquanto que, pelo SUS 59,3%. Número de consultas abaixo do preconizado pela RMP foi 28,1% para usuárias do sistema privado e 38,7% para o SUS. Interessante ressaltar a ausência de pré-natal para 2,0% de usuárias SUS e 2,5% para o sistema privado. Este fato se deve a localização da instituição em região de fronteira, pois gestantes de outros países buscam o Brasil apenas para o parto, não trazendo consigo qualquer documentação relacionada ao pré-natal.** Conclusão**: A maioria das gestantes realizaram o número de consultas preconizadas pela RMP, porém, alcançar esta recomendação para todas as gestantes ainda é um desafio para à Atenção Primária à Saúde. **Contribuições para a Enfermagem**: Acompanhar a gestante conforme recomenda a RMP oportuniza ao enfermeiro identificar riscos, intervir oportunamente e reduzir índices de mortalidade materna-infantil.


Referências:
1. Secretaria do Estado de Saúde do Paraná. Linha Guia Rede Mãe Paranaense. 6ª ed. Curitiba: Secretaria de Saúde, 2017.