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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3985686


3985686

MULHERES RURAIS E GÊNERO: UM ESTUDO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

Autores:
Michelle Barbosa Moratório de Paula|mb.moratorio@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|doutoranda E Enfermeira Estratégia Saúde da Família|escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Ana Beatriz de Azevedo Queiroz|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira/ Docente|doutora|professora Adjunta da Escola de Enfermagem Anna Nery|escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Gabriela Silva dos Santos|sisan.gabi@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda|escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **Os traumas representam 10,1% da carga global das doenças1. Parte importante dos traumatizados necessitam de cuidado intensivo, o que torna esta assistência essencial para sua sobrevivência2. **OBJETIVO:** Analisar a tendência das internações por trauma em UTI no Brasil, segundo sexo, idade, causa externa, permanência e mortalidade. **METODOLOGIA: **Estudo ecológico das internações por trauma em UTI no Brasil, selecionadas a partir das informações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, por meio da Autorização de Internação Hospitalar. Foram consideradas as internações referentes ao capítulo XIX (S00-T98) do diagnóstico principal. A partir dessas informações foram construídas taxas populacionais, que foram padronizadas por faixas etárias da população brasileira de 2010. Foi estimada a tendência por meio da regressão linear generalizada utilizando o procedimento de Prais-Winsten e identificada a variação percentual média anual. **RESULTADOS**: O sexo masculino apresentou taxas maiores, mas menor crescimento (5,4% ao ano para as mulheres e 3,8% ao ano para os homens). A faixa etária de 60 anos e mais teve maior crescimento (5,5% ao ano). As quedas possuem a maior taxa de hospitalização e crescimento de 4,5% ao ano. Dentre os acidentes de trânsito, os de motocicleta tiveram o maior crescimento (4,3% ao ano). Além disso, também houve crescimento na média de dias de permanência, tanto na UTI como hospitalar (1,5% e 1,8% ao ano, respectivamente). Porém, para a mortalidade, houve um decréscimo de -1,7% ao ano. **CONCLUSÃO: **A tendência das taxas apresentou importante crescimento, principalmente em idosos, traumas por quedas e complicações assistenciais. Essa caracterização permitiu constatar uma demanda crescente por cuidados intensivos.** CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Estas informações podem auxiliar no planejamento da assistência de enfermagem, bem como na previsão e provisão de recursos materiais e humanos, criação de estratégias de prevenção e reorganização do sistema de urgência e emergência.


Referências:
1. Haagsma JA, et al. The global burden of injury: incidence, mortality, disability-adjusted life years and time trends from the Global Burden of Disease study 2013. Inj. Prev. London. 2016; 22 (1): 3-18. 2. Timmers KS, Verhofstad MH, Leenen LP. Intensive care organization: should there be a separate intensive care unit for critically injured patients? World J. Crit. Care Med. 2015; 4(3): 240-3