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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3904031


3904031

Senso de Coerência para a promoção da saúde de um grupo de pessoas com a Doença de Parkinson

Autores:
Lays Souza de Oliveira|lso1996@hotmail.com|estudante de Graduação de Enfermagem.|estudante|estudante|universidade Federal de Santa Catarina - Ufsc. ; Maria Fernanda Baeta Neves Alonso da Costa|fernanda.baeta@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem Em Saúde Coletiva|docente da Universidade Federal de Santa Catarina-ufsc.|universidade Federal de Santa Catarina - Ufsc. ; Ivonete Teresinha Schülter Buss Heidemann|ivonete.heidemann@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem de Saúde Pública|docente da Universidade Federal de Santa Catarina-ufsc|universidade Federal de Santa Catarina - Ufsc. ; Cláudia Cossentino Bruck Marçal|claudiabruck@gmail.com|fonoaudióloga|doutora Em Enfermagem.|fonoaudióloga|universidade Federal de Santa Catarina - Ufsc. ; Janaina Medeiros de Souza|janaina.medeiros@ufsc.br|fisioterapeuta|doutora Em Enfermagem|docente da Universidade Federal de Santa Catarina-ufsc|universidade Federal de Santa Catarina - Ufsc.

Resumo:
Introdução: atualmente, na enfermagem, se tem debatido sobre ética e humanização do cuidado, sendo que a Política Nacional de Humanização (PNH), visa transversalizar as relações entre profissionais, áreas e usuário, todavia, na realidade, existem fragilidades para efetivação da PNH1. Dentre as ações que envolvem critérios de ética e humanização, se destaca o Desmame Ventilatório (DV) que é o processo de desconexão da Ventilação Mecânica (VM) e via aérea artificial, ainda pouco elucidado devido ao paciente não estar completamente consciente2. Com a redução dos sedativos, o usuário recobra parte dos sentidos neste período, aumentando o nível de medo e ansiedade, podendo alterar os sinais fisiológicos3. Objetivo: refletir acerca da importância da humanização do cuidado no processo de desame ventilatório. Metodologia: reflexão acerca das práticas humanizadas em UTI na VM. Resultados: a reflexão sobre a atenção humanizada ao paciente, deriva dos sentimentos de insegurança, medo e angústia gerados no processo de DV que podem alterar os sinais vitais, momentaneamente, impedindo que o profissional perceba a real função fisiológica e retarde o início do processo ou identifique falsa resposta disfuncional ao DV, impedindo seu progresso. Neste sentido, a percepção dos profissionais sobre as dimensões do processo proporciona qualificação da atenção2. Conclusões: foi possível identificar a importância de orientar o paciente, mesmo que parcialmente lúcido, sobre procedimentos e sensações para possibilitar um retorno a função autônoma de forma branda e eficaz. Em locais com a PNH implantada no DV, os índices mostram sucesso com menos tentativas, reduzindo riscos de complicações e agravos gerados pela técnica invasiva. Contribuições para a Enfermagem: cabe ao enfermeiro capacitar a equipe para a percepção de fatores emocionais que interferem na progressão do DV e conduzir as ações visando reduzir sentimentos de insegurança e medo. Além disto, melhora a relação profissional-paciente, aumentando a eficácia nos resultados e satisfação de ambos3.


Referências:
1 – Eulálio MC, Silva Júnior EG, Souto RQ, Brasileiro LEE. Unidade de terapia intensiva: significados para pacientes em tratamento. Cienc Saúde [periódicos na Internet]; 2016 [acesso em 26 mai 2018];9(3):182-9. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/23990/15032 2 – Melo EM, Barbosa AA, Silva JLA, Sombra RLS, Studart RMB, et al. Evolução Clínica dos Pacientes em uso de Ventilação Mecânica em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Enf UFPE [periódicos na Internet].2015 [acesso em 01 mai 2018]; 9(2):610-6. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10379/11124 3 – Campos, M. A Pessoa sob a Ventilação Mecânica Invasiva: Intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação ao Longo do Processo de Desmame Ventilatório. [monografia na Internet]. Lisboa. Dissertação (Mestrado em enfermagem) – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa; 2015 [acesso em 26 mai 2018]. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.26/16462