3867183 | CURSOS DO CENTRO REGIONAL DE REFERÊNCIA DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL | Autores: Daiana Foggiato de Siqueira|daianasiqueira@yahoo.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Regional Integrada do Alto Uruguai E das Missões/uri Santiago ; Amanda de Lemos Mello|amandamello6@yahoo.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda Doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria|universidade Federal de Santa Maria ; Valquiria Toledo Souto|valquiriatoledo@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria|universidade Federal de Santa Maria ; Dilce Rejane Peres do Carmo|dilcerpc@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|secretária da Saúde|prefeitura Municipal de Itaara |
Resumo: O adoecimento mental envolve a existência de intenso sofrimento psíquico,
repercutindo na história de vida, na família e relações interpessoais.(1) O
cuidado em saúde mental envolve diferentes atores sociais, sendo a família
fundamental para a inserção social do indivíduo.(2) O estudo tem como
objetivos identificar os modos de cuidar da pessoa com transtorno mental no
cotidiano de famílias quilombolas e analisar o processo de cuidar dessas
famílias. Pesquisa qualitativa desenvolvida através de estudo de casos na
Comunidade Quilombola Lage dos Negros, Campo Formoso, Bahia. Foram
entrevistadas três famílias de abril a junho de 2017. Utilizou-se o Modelo
Bioecológico do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner como referencial
teórico-metodológico.(3) Os modos de cuidar dos familiares envolvem
estratégias como: a alimentação, higiene, vigília, proteção, uso de medicação,
apoio social e práticas populares e religiosas. As famílias quilombolas
cuidaram a partir de determinados valores, crenças e hábitos. Estratégias de
cuidado são focalizadas na doença, priorizando as intervenções na crise e o
tratamento medicamentoso. Espera-se que os resultados encontrados possam
subsidiar avanços para a Enfermagem no campo da Saúde Mental, especificamente
no processo de cuidar baseado nas necessidades de saúde da população negra,
visando a melhoria da qualidade de vida dos quilombolas, assim como a urgência
da efetividade de políticas públicas.
Referências: 1. Dalmolin BM, Vasconcellos MP. Etnografia de sujeitos em sofrimento psíquico. Rev Saúde Pública. [Internet] 2008;42(1) [acesso em 17 set 2017]. Disponível: http: //www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/12964/art_VASCONCELLOS_Etnografia_de_sujeitos_em_sofrimento_psiquico_2008.pdf?sequence=1.
2. Silva MBC, Sadigursky D. Representações sociais sobre o cuidar do doente mental no domicílio. Rev. bras. Enferm. [Internet] 2008; 61(4) [acesso em 22 set 2017]. Disponível: http:// www.scielo.br/pdf/reben/v61n4/05.pdf.
3. Bronfenbrenner U. Bioecologia do desenvolvimento humano: tornando os seres humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed, 2011. |