Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3856607


3856607

ENFRENTANDO O TRABALHO INFANTIL NO ESTADO DO PARANÁ: A VIGILÂNCIA INTERSETORIAL E A ENFERMAGEM

Autores:
Amanda de Paula Boni Navarro|amanda_boni@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva|enfermeira|cest/svs/sesa Pr ; Emerson Luiz Perez|emersonluizperes@gmail.com|psicólogo|mestre.|psicólogo|svs/ Sesa Pr ; Marcos Claudio Signorelli|signorelli.marcos@gmail.com|fisioterapêuta|pós Doutor|professor|ufpr

Resumo:
**Introdução: **Existem demandas específicas relacionadas aos transexuais que sobrevivem através da prostituição, que no Brasil chega a 90%(1), pela exclusão do mercado de trabalho relacionada a preconceitos por identidade de gênero, aumentando a vulnerabilidade a exposição às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A procura pelos serviços de saúde ocorre por testagens sorológicas rápidas para detecção de ISTs por práticas sexuais desprotegidas, exigindo capacitação do enfermeiro com relação à prevenção. **Objetivo**: identificar a capacitação do enfermeiro na prática educativa sob o viés da reciprocidade da Teoria do Reconhecimento Honnethina(2). **Metodologia**: Trata-se de um relato de experiência sobre as ações educativas do enfermeiro. Buscou-se sustentação do problema nas bases BVS e PUBMED. **Resultados**: O resultado da busca científica não convergiu com a temática. Embora conheçam métodos preventivos, grande parte não o utiliza de forma correta e muitos, durante a consulta de enfermagem, afirmam que não utilizam por exigência do cliente. Quanto à prática educativa do enfermeiro, percebe-se a desvalorização do problema oriunda de valores morais. **Conclusões**: A reciprocidade é fundamental para a sensibilização do uso correto dos métodos preventivos quanto as ISTs. Nesse escopo, percebe-se uma maior adesão aos métodos pelos transexuais no exercício de sua profissão. **Contribuições**: Esse relato mostra a relevância da inserção das subjetividades humanas nas consulta de enfermagem e conhecimentos sobre gênero pelo enfermeiro a fim de dirimir uso de valores morais pelo enfermeiro, reduzindo de riscos de ISTs e melhoria na qualidade de vida pelo conhecimento e autonomia sobre seu corpo.


Referências:
BIBLIOGRAFIA: 1- Ong Trangender Europ. https://tgeu.org/. Disponível em julho de 2018 2- Honneth A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Repa L, tradutor. São Paulo: 34; 2011. 296 p.