3854651 | O cuidar por meio das notificações de violências interpessoais e auto-provocadas no município de Assis Chateaubriand- Pr | Autores: Wanylla Paula dos Santos Czezaniak|wanyllapaula@hotmail.com|enfermeira|especialista|enfermeira Vigilância Epidemiológica|secretaria Municipal de Saúde de Assis Chateaubriand - Pr |
Resumo: Introdução: Devido à mudança no perfil gestacional no mundo, houve o aumento
de mulheres que optam por engravidar após os 35 anos, visando crescimento
pessoal e profissional. Objetivo: avaliar o perfil sociodemográfico e
obstétrico de mulheres em idade materna tardia. Metodologia: pesquisa
quantitativa, retrospectiva, realizada no período de setembro/2015 a
janeiro/2018 em um hospital universitário do sul do Brasil. Como critérios de
inclusão: mulheres de 35 anos ou mais, que tiveram parto de 2012 a 2016. Foram
coletados dados de 993 prontuários e analisados no _software_ _SPSS_ com
testes Qui-quadrado e Exato de _Fisher_. Resultados: Do total, predominaram
mulheres brancas (85,6%), casadas (78,4%, com o ensino médio completo (38,4%),
com renda familiar de 2 a 3 salários-mínimos (16,0%) e trabalhadoras do setor
de serviços (42,3%). Sobre o perfil obstétrico, 978 (98,4%) realizaram o pré-
natal, 589 (59,3%) tiveram parto por via cesárea, 750 (75,5%) com idade
gestacional a termo. Das 489 (49,2%) que apresentaram alguma complicação na
gestação atual, 208 (20,9%) desenvolveram pré-eclâmpsia, 256 (25,7%) diabetes
gestacional, 222 (22,3%) HAS e 151 (15,2%) tireoidopatias. Ainda, 440 (44,3%)
das que apresentaram complicações em gestações anteriores, 292 (29,4%)
sofreram um aborto espontâneo e 90 (9,0%) tiveram pré-eclâmpsia. A variável
doença pré-gestacional do ano 2012 obteve valor p=0,032 confirmando relação
significativa de HAS em mulheres de 35 a 40 anos; abortamento espontâneo na
gestação atual e em gestações anteriores em 2015 obteve valor p=0,011 e
p=0,009 respectivamente, confirmando que há relação significativa das
complicações com a idade de 40 anos ou mais. Conclusão: Entende-se que ao
identificar tais complicações, o enfermeiro consegue atuar prevenindo
desfechos desfavoráveis que levam ao óbito materno e fetal.
Referências: Não foi utilizado referências no resumo. |