Imprimir Resumo


71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3820373


3820373

PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE ACERCA DO CUIDADO NO AMBIENTE AEROPORTUÁRIO E AERONAVE

Autores:
Neusa Aparecida Refrande|neusarefrande@gmail.com|enfermeira|mestranda Pelo Programa Acadêmico Em Ciências do Cuidado Em Saúde|enfermeira|universidade Federal Fluminense/ Uff ; Eliane Ramos Pereira|elianeramos.uff@gmail.com|enfermeira|pós Doutora Em Enfermagem|coordenadora do Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional Enfermagem Assistencial Mpea /uff|universidade Federal Fluminense/ Uff ; Sueli Maria Refrande|susurefrande@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal Fluminense/ Uff ; Renata Carla Nencetti Pereira|rnencetti@yahoo.com.br|enfermeira|doutoranda do Programa Acadêmico Em Ciências do Cuidado Em Saúde|enfermeira|universidade Federal Fluminense/ Uff ; Rita de Cássia Ferreira dos Santos|rdecassiaferreira@hotmail.com|enfermeira|mestranda Pelo Mestrado Profissional Ensino Na Saúde Interdisciplinar Para O Sus|enfermeira|universidade Federal Fluminense/ Uff

Resumo:
Introdução: A rápida transformação da sociedade apresenta influencia direta na cultura, estilo de vida e alimentação da população em geral, bem como na ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis. Essas mudanças também afetam as comunidades indígenas brasileiras, ocasionando alterações no modo de vida, e os novos hábitos alimentares, resultando em doenças antes não muito comuns entre essas populações. Objetivo: Discutir a ocorrência de hipertensão e de diabetes mellitus em comunidades indígenas no Brasil, relacionando-os aos impactos sofridos por essas comunidades. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa por meio de pesquisas em publicações científicas nacionais sobre a ocorrência de hipertensão e de diabetes mellitus em comunidades indígenas brasileiras. Os artigos encontrados foram discutidos sob a perspectiva de um acadêmico indígena com base em sua vivência na comunidade. Resultados e discussões: Houve um aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão e diabetes, em comunidades indígenas nas últimas décadas. Alguns estudos mostraram maior prevalência entre homens e outros entre mulheres, bem como evidenciaram uma maior ocorrência de excesso de gordura na região abdominal, podendo este estar relacionado a hipertensão arterial e diabetes mellitus. Pode se relacionar que, conforme a população não índia foi adentrando ao espaço indígena, ocorreram mudanças nos hábitos e costumes, rompimento de regras tradicionais, dificuldades do acesso aos alimentos, micro territorialização de terra para plantio, sobreposição de alimentos industrializados e sedentarismo. Todos esses fatores contribuem significativamente para a ocorrência de hipertensão arterial e diabetes melito entre indígenas brasileiros. Considerações finais: É fundamental a integração dos saberes populares e científicos, e o envolvimento do diálogo e a troca de experiências recorrente para ocuidado participativo e integral entre a comunidade indígena e os profissionais de saúde. Essa integração de saberes mostra-se mais efetiva para a adesão ao tratamento e das medidas de prevenção necessárias.


Referências:
BRESAN, D.; BASTOS, J.L.; LEITE, M.S. Epidemiologia da hipertensão arterial em indígenas Kaingang, Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, Brasil, 2013. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 2, p. 1-14, fev, 2015.