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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3812132


3812132

AS DIFICULDADES PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DIANTE DA MORTE

Autores:
Glaudston Silva de Paula|glaudstondepaula@gmail.com|enfermeiro, Pós-graduando.|doutorando Em Enfermagem Pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Docente E Coordenador do Curso de Enfermagem da Faculdade Gama E Souza, Campu ; Antonio Marcos Tosoli Gomes||enfermeiro|doutor Em Enfermagem. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgico E do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Enfermagem Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.|professor Titular|univers ; Caren Camargo do Espírito Santo||enfermeiro, Pós-graduando.|doutora Em Enfermagem Pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Gama E Souza, Campus Bonsucesso, Rio de Janeiro.|professora|faculdade Gama E Souza ; Bruno Rafael Gomes Valois||enfermeiro, Pós-graduando.|mestre Em Enfermagem Pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Docente E Coordenador do Curo de Enfermagem da Faculdade Gama E Souza, Campus Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.|professor|faculdade Ga ; Florencio Reverendo Anton Neto||enfermeiro, Pós-graduando.|enfermeiro, Pedagogo, Mestrando Em Enfermagem E Gestão Sanitária Pela Universidad Europea Del Atlantico. Especialista Em Cuidados Paliativos Pela Unisanta E Em Oncologia Pelo Ibpex. Coordenador Pe ; Diogo Jacintho Barbosa||enfermeiro, Pós-graduando.|doutorando Em Enfermagem Na Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-uerj Brasil.|doutorando E Professor|universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A depressão pode se tornar uma doença crônica, por isso é fundamental esclarecer o diagnóstico clínico a partir da busca detalhada dos sintomas e investigação dos históricos depressivos, através da pesquisa de sintomas de mania/hipomania. (BARATTA; DINIZ, 2014). Portanto, a revisão dos medicamentos utilizados para o tratamento deve ser cuidadosa, a fim de facilitar a identificação de sinais suicidas e firmar relação de confiança com as pessoas. Neste sentido, a participação dos enfermeiros é muito importante.**METODOLOGIA: **Trata-se de um recorte da pesquisa intitulada “Assistência de Enfermagem baseada em evidências científicas a mulheres com depressão na Atenção Primária à Saúde”, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste, CAAE nº 73281617.30000.5578. O estudo, de natureza descritiva-exploratória e abordagem quantitativa, foi realizado em uma Unidade de Saúde da Família (USF) no município de Vitória da Conquista/BA com amostragem de 30 prontuários de mulheres atendidas nesta USF. Utilizou-se um roteiro pré-estabelecido com questões objetivas a fim de conhecer o perfil medicamentoso destas mulheres e a assistência prestada pelos enfermeiros da unidade. **RESULTADOS: **A partir dos sinais clínicos da doença, algumas mulheres foram medicadas a partir das queixas, que alternavam entre: tristeza, desânimo, insônia, variações de humor, fadiga, sensação de sofrimento, até a falta de apetite, autoestima baixa e enxaqueca, elas foram medicadas pelo psiquiatra da Unidade com rivotril, fluoxetina, calman, risperidona, sertralina, alprazolam, amitriptilina, mirtazapina, escitalopram, diazepan, trazadona, carbamazepina, fenobarbital. Apenas 28,5% (4) mulheres deram continuidade ao tratamento. **CONCLUSÕES: **As atividades realizadas pelos enfermeiros referente à assistência de enfermagem, foram evidenciadas através dos registros em prontuários e apontaram que não existe participação efetiva e pontual dos enfermeiros no processo de tratamento das mulheres atendidas na unidade básica de saúde, requerendo necessária participação desses profissionais no processo de tratamento de uma doença tão grave quanto a depressão.


Referências:
BARATA JCC, DINIZ JAR. Associação da depressão com doenças clínicas prevalentes na terceira idade: o papel da assistência de enfermagem. Journal of Management and Primary Health Care. 2014;5(2):230-241. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009. OMS. Organização Mundial de Saúde. Relatório sobre a saúde: saúde mental nova concepção, nova esperança. Geneva: OMS, 2015.