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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3796494


3796494

INTERCÂMBIO MULTIPROFISSIONAL NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Nolly Joner Neto|nollyjoner@hotmail.com|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|acadêmico de Enfermagem|ufsc ; Pamela Camila Fernandes Rumor|pamrumor@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Enfermagem|enfermeira No Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago|ufsc ; Michelini Fátima da Silva|michelinisilva@yahoo.com.br|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|enfermeira No Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago|ufsc ; Karine Larissa Schneider Knaesel|karineschneider10@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira No Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago|ufsc ; Ivonete Teresinha Schulter Buss Heidemann|ivoneteheideman@gmail.com|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|ufsc ; Jane Cristina Anders|jane.anders@ufsc.br|enfermeira|doutorado Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|ufsc

Resumo:
**Introdução:** A vacina na sua produção, purificação e controle de qualidade é um produto biológico seguro, mas pode provocar eventos adversos. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é executado pela enfermagem e o enfermeiro é o responsável técnico das salas de vacinas e vigilância em saúde na notificação dos eventos adversos pós-vacinal (EAPV) (1). **Objetivos:** Identificar e caracterizar o perfil etário dos usuários com EAPV. **Método:** Pesquisa de campo descritiva, retrospectiva, realizada em uma UBS de São Paulo. Amostragem: 12 Fichas de Notificação de Eventos Adversos Pós–imunização (FIN), no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. **Resultados e Discussão:** Apenas 0,01% do total de aplicação de imunizações apresentaram reações adversas. A maioria das reações foram relacionadas à administração das vacinas Difteria, Tétano e Pertússis (DTP) 33,4%, Difteria e Tétano adulto (25%) e Hepatite B (16,4%). Quanto às manifestações locais 45,5% referiram dor e/ou rubor, 18,3% intumecimento, 13,6% (edema e hiperemia). Foram notificados 2 casos de manifestações sistêmicas: febre e diarreia (Pentavalente, VOP, Pneumocócica 10 v) e febre (DTP). Predomínio em crianças (63,6%). Estes dados comprovam a segurança das vacinas. **Conclusão:** A pequena incidência das reações adversas comprova que as vacinas do PNI são seguras. Faz-se necessário que os cursos de graduação de enfermagem ofereçam ensino prático-supervisionado na sala de vacina. **Contribuição para a Enfermagem**: Minimizar procedimentos incorretos na sala de vacina e na notificação.


Referências:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 250 p. il.