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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3763455


3763455

PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESCOLA: SIGNIFICADO REPRESENTACIONAL DE ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autores:
Maria Benegelania Pinto|benegelania@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|professora|universidade Federal de Pernambuco ; Kênia Lara Silva|kenialara17@gmail.com|enfermeira|doutora|professora do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Ufmg|ufmg

Resumo:
Introdução: O processo medicamentoso é complexo e atualmente tem sido uma das principais causas de eventos adversos nos pacientes hospitalizados.1 Objetivo: Caracterizar os erros de medicação em 4 setores de internação: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Serviço de Emergência Pediátrica e Clínica Pediátrica. Método: Relato de experiência sobre a coleta de dados do indicador de erro de medicação em uma Unidade de Pediatria de um hospital universitário de grande porte. Os dados coletados são referentes ao período de junho de 2017 a junho de 2018. O resumo foi aprovado pelo CEP sob parecer 102/2018. Resultados: Foram auditadas 13.664 prescrições, sendo contabilizado 76.280 medicações administradas, dessas 31.640 foram realizadas via oral, 24.681 endovenosas intermitentes, 8.907 endovenosa de infusão contínua, 5.668 por via inalatória, 3.812 tópicas, 886 por via cutânea e 686 por outras vias. Foram identificados 1.772 erros relacionados ao processo medicamentoso, um índice de 2,32 % em relação ao número de medicamentos administrados. Em relação as prescrições auditadas o índice foi de 12,96%. De acordo com a classificação do Ministério da Saúde quanto ao tipo de erro: 1.189 foram erros de prescrição médica; 360 foram de omissão, 55 de administração, 55 de dispensação, 47 de horário errado, 39 erros de dose, 18 erros de preparo e 9 erros de velocidade de infusão. Implicações: Os erros envolvem equipe médica que prescreve, farmácia que dispensa e enfermagem que administra, o diálogo entre estas é fundamental para diminuir as fragilidades em relação ao erro de medicação. Conclusão: Apesar das dificuldades, o indicador é muito válido e trouxe frutos importantes como padronização de siglas na Unidade de Pediatria, oficina para os residentes em pediatria sobre como fazer uma prescrição segura, reuniões sistemáticas entre as equipes envolvidas, maior sensibilização das equipes em relação a segurança do paciente no processo medicamentoso.


Referências:
1. Gimenes FRE, Mota MLS, Teixeira TCA, Silva AEBC, Opitz SP, et al. Segurança do paciente na terapêutica medicamentosa e a influência da prescrição médica nos erros de dose. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. nov-dez 2010 [acesso em: 27/07/2018];18(6):[07 telas]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n6/pt_03.pdf