3756781 | Estética Paliativa em Pacientes Oncológicos no ambiente hospitalar: contribuições para a enfermagem | Autores: Natalia Eduarda Furlan|na-furlan@hotmail.com|estudante de Graduação / Pós-graduação Não Associado Aben|doutorado Cursando|enfermeira|serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac Botucatu ; Maria Lígia Marques de Oliveira Nobile|marialigia25@gmail.com|estudante de Graduação / Pós-graduação Não Associado Aben|doutorado Cursando|esteticista|serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac Botucatu ; Katia Candido Ayres|tita_ayres@hotmail.com|estudante de Graduação / Pós-graduação Não Associado Aben|especialista|fisioterapeuta|serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac Botucatu |
Resumo: INTRODUÇÃO: A atuação do enfermeiro frente à saúde mental exige que o mesmo
entenda que o paciente em sofrimento psíquico é um sujeito ativo, sendo assim,
deve considerar sua singularidade. O profissional deve ter consciência de que
as abordagens de terapia podem não apresentar resultados imediatos mediante ao
estado mental do paciente. OBJETIVO: utilizar a música como processo
terapêutico e como recurso para o cuidado, ampliando o olhar sobre o sujeito e
as causas do adoecimento, além de integrar o ensino e a extensão. METODOLOGIA:
o projeto foi realizado por meio do desenvolvimento interpessoal, acolhimento
e vínculo, desenvolvido na Universidade de Sorocaba. Atuamos realizando
encontros semanais de musicoterapia com os pacientes, que envolviam dinâmicas
em grupo, relaxamento, rodas de conversa juntamente com o violão e aulas de
flauta doce. O grupo era composto por 10 pessoas, sendo alguns
desinstitucionalizados que permaneceram internados em hospital psiquiátrico.
Os encontros eram realizados na sala de atividades expressivas da
universidade. RESULTADOS: pudemos identificar gradativamente a melhora na
qualidade de vida, o vínculo gerado entre os integrantes do grupo e também o
aumento da autoestima por se sentirem integrados na sociedade de forma
natural. CONCLUSÃO: Concluímos que a maior terapia é a escuta do paciente e o
vínculo estabelecido por meio de conversas, permitindo que ele se expresse da
maneira que quiser. Portando, é imprescindível que o profissional, através da
empatia, identifique esse paciente como um ser pensante, capaz de formular
opiniões e expressar simples desejos como escutar uma música e que proporcione
ao mesmo o direito de expressão.
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