3737118 | Advocacia do paciente por enfermeiros no contexto da terapia intensiva | Autores: Caroline Porcelis Vargas|k2vargas@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|doutoranda do Curso de Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Mara Ambrosina de Oliveira Vargas|ambrosina.mara@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Curso de Graduação E Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Jamila Geri Tomaschewski Barlem|jamila_tomaschewski@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Curso de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal do Rio Grande (furg) ; Soraia Dornelles Schoeller|soraiadornelleschoeller@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora do Curso de Graduação E Pós-graduação Em Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina ; Lucas Antunes|again.lucas@gmail.com|estudante de Enfermagem|graduando de Enfermagem|estudante de Enfermagem|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: **INTRODUÇÃO**
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) representa, atualmente, uma das principais
infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), identificadas em
pacientes hospitalizados. Entende-se por ISC a ocorrência nos primeiros 30
dias pós-cirúrgicos ou até um ano para os implantes1. Os principais fatores de
risco externos são: tempo prolongado de cirurgia e internação pré-operatória;
falhas na paramentação da equipe cirúrgica; ausência de profilaxia
antimicrobiana; preparo da pele no sítio de incisão. Já com relação aos
fatores do paciente têm-se: idade, estado nutricional, diabetes, tabagismo,
obesidade, infecções preexistentes etc,2.
Considerando a repercussão negativa das IRAS para o paciente e instituição de
saúde, e com o objetivo de empreender ações de prevenção, estimulou-se a
prática das notificações das ISC no VIGIHOSP, Aplicativo de Vigilância em
Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares. É uma ferramenta de
gestão de riscos voltada para a qualidade e segurança do paciente3.
**OBJETIVOS**
Ressaltar a importância do VIGIHOSP como Sistema de Notificação dos casos de
infecções do sítio cirúrgico.
**METODO**
Estudo descritivo-exploratório, realizado com dados do VIGIHOSP dos pacientes
provenientes do ambulatório de egresso de cirurgias de um Hospital
Universitário do Recife.
**DISCUSSÃO**
Dos 130 pacientes notificados no período de julho de 2017 a julho de 2018, 96%
foram ISC, destes 81% eram do sexo feminino, 109 (38%) estavam na faixa etária
de 41 a 60 anos. As clínicas que mais apresentaram ISC estão descritas no
gráfico 1.
Gráfico 1.
![](blob:https://web.eventogyn.com.br/45866895-fdc6-4ad7-978c-b51e2e9e96b8)
**CONCLUSÃO:**
Reconhece-se a grande importância do sistema de notificação eletrônica
(VIGIHOSP) para identificar processos de trabalhos defeituosos e propor ações
de melhoria com a equipe de saúde.
**CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM:**
O vigihosp representa uma importante ferramenta para a segurança do paciente,
quando é capaz de evidenciar os ajustes nos processos de trabalho da
enfermagem no que concerne ao desenvolvimento da cultura de segurança e adesão
aos protocolos de boas práticas assistenciais.
Referências: 1. Pereira BRR, Mendoza IYQ, COUTO BRGM, et al. Artroplastia do quadril: prevenção de infecção do sítio cirúrgicoHip arthroplasty: surgical site infection prevention Artroplastia de reemplazo de cadera: prevención de infección del sitio operatório. Rev. SOBECC, São Paulo. out./dez. 2014; 19(4): 181-187
2. Padovezel MC, Fortalezall CMCB. Infecções relacionadas à assistência à saúde: desafios para a saúde pública no Brasil. Rev Saúde Pública 2014;48(6):995-1001. |