3720528 | USO POTENCIAL DAS NOMENCLATURAS DIAGNÓSTICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: ANÁLISE CRÍTICA DA LITERATURA | Autores: Milene Aparecida Aguiar Vilas Boas|mileneaguiar@usp.br|enfermeira|mestranda|coordenadora Atenção Primária À Saúde de Itajubá - Mg|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Maria Clara Padoveze|padoveze@usp.br|enfermeira|pós Doutorado|professora Doutora do Departamento de Enfermagem Em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Selônia Patrícia Oliveira Sousa Caballero|seloniapatricia@usp.br|enfermeira|mestranda|enfermeira Estratégia Saúde da Família de Jundiaí - Sp|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Lislaine Aparecida Fracolli|lislaine@usp.br|enfermeira|pós-doutorado|livre-docente da Universidade de São Paulo|universidade de São Paulo |
Resumo: **Introdução: **A asma é a doença crônica mais prevalente na infância. Entretanto, ações de educação em saúde mediadas por tecnologias educativas podem melhorar o conhecimento e incentivar a adesão ao tratamento da asma, com melhora na saúde da criança e da família. **Objetivo:** Elaborar uma cartilha para promoção da autoeficácia de pais e/ou cuidadores no controle e manejo da asma infantil.** Metodologia: **Desenvolveu-se um estudo metodológico, em que se elaborou a cartilha "Você é capaz de controlar a asma da sua criança – vamos aprender juntos?". A elaboração da cartilha pautou-se nos itens da escala _Self-Efficacy and Their Child´s Level of Asthma Control_: versão brasileira(1), nas diretrizes clínicas quanto aos parâmetros de controle da asma, e na Teoria da Autoeficácia de Bandura(2). **Resultados:** A cartilha é apresentada em nove itens que incluem: a definição da asma; como reconhecer o que causa asma na criança; apresentação dos fatores mais comuns que podem desencadear e/ou exacerbar crises e os cuidados para a redução destes; a importância do serviço de saúde para o controle da asma; um plano de ação ilustrado que auxilia reconhecer as zonas de controle da asma (controlada, parcialmente controlada e não controlada); como utilizar a “bombinha” com e sem o espaçador; apresenta os principais sinais de que a criança está em crise e precisa ser levada para a emergência; como evitar reações orais pelo uso continuo de corticoide inalatório; as expectativas de resultados em crianças que tem uma boa gestão e adesão ao tratamento da asma**. Conclusão: **Conclui-se que a inserção deste material nas práticas de educação em saúde pode promover a autoeficácia de pais/ou cuidadores no controle e manejo da asma infantil. **Contribuições ou implicações para a enfermagem:** A cartilha pode auxiliar nas atividades de educação em saúde realizadas pelo enfermeiro.
Referências: 1. Gomes ALA. Tradução, adaptação e validação da escala self-efficacy and their child´s level of asthma control: versão brasileira. 2015. 183f Tese (Doutorado) - Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2015.
2. Bandura A. On the Functional Properties of Perceived Self-Efficacy Revisited. Journal of Management, 2012; 38(1):9-44. |