3713925 | AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL E DOENÇAS AUTO RELATADAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS | Autores: Rafaella Queiroga Souto|rafaellaqueiroga7@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|ufpb ; Gleicy Karine Nascimento de Araújo|gleicy.kna@hotmail.com|enfermeiro|graduação Em Enfermagem|enfermeiro|ufpe ; Gabriella Morais Duarte Miranda|gabymduarte21@gmail.com|nutricionista|doutor|professor|ufpe ; Susanne Pinheiro Costa E Silva|susanne.pc@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|ufpb ; Rafael da Costa Santos|rafaelsantos945@gmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|ufpb ; Renata Cavalcanti Cordeiro|renatacc@outlook.com|enfermeiro|mestre|professor|unifacisa |
Resumo: **Introdução**: O modelo neoliberal produz mudanças no processo de trabalho da enfermagem hospitalar incidindo na precarização das atividades laborais em geral. **Objetivos**: Averiguar as implicações da organização do trabalho hospitalar para o processo saúde-doença de técnicos de enfermagem e caracterizar os aspectos sociodemográfico e laborais destes trabalhadores. **Metodologia**: O estudo qualitativo que constitui desdobramento de tese, realizou-se em hospital público do interior baiano. Foram informantes 102 técnicos de enfermagem. As informações advieram de questionário e entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por estatística simples. **Resultados**: Os informantes tinham entre 30 a 39 (36,2%0) e 40 a 49 anos (36,2%), 69,6% declararam união estável, 83,0% estatutários, 83,0% remuneração mensal entre 1,5 a 3 salários mínimos, 34,3% possui outro vínculo trabalhista, ocorrência acentuada pelo modelo neoliberal, 49,0% se afastaram do trabalho nos últimos 12 meses por adoecimento como Dort, rinite/sinusite, hipertensão, insônia, enxaqueca, fibromialgia, asma, labirintite entre outras, 28,4% relacionaram a doença ao trabalho, 64,7% relataram não haver tempo para descanso no plantão diurno, 54,2% são sedentários. **Conclusões**: Nota-se que estes jovens trabalhadores são mal remunerados e sobrecarregados no trabalho fatores desencadeantes do adoecimento laboral. Esta realidade evidencia a emergência de mudanças na organização do trabalho trabalhadores de enfermagem de modo a assegurar melhores condições laborais para esta categoria.
Referências: - Souza, KR et al. A nova organização do trabalho na universidade pública: consequências coletivas da precarização na saúde dos docentes. Ciência & saúde coletiva 22(11);3667-36762017
-Monteiro, JK et al. Adoecimento psíquico de trabalhadores de unidades de terapia intensiva. Psicol. Cienc. prof., Brasília, v. 33, n. 2, p. 366-379, 2013]
- Souza NVDO, et al. Influência do neoliberalismo na organização e processo de trabalho hospitalar de enfermagem. Rev Bras Enferm. 2017;70(5):961-9. |