3701874 | PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NOS CUIDADOS À PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL: ATITUDES DE ENFERMEIROS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE | Autores: Maria do Perpétuo Socorro de Sousa Nóbrega|perpetua.nobrega@usp.br|enfermagem|doutor|docente|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Andreza Cardoso Ribeiro de Sena|perpetua.nobrega@usp.br|enfermagem|acadêmica|acadêmica de Enfermagem|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Talita Andrade Santos|perpetua.nobrega@usp.br|enfermagem|acadêmica|acadêmica de Enfermagem|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Carla Sílvia Fernandes|carlasilviaf@gmail.com|enfermagem|doutor|docente|universidade Fernando Pessoa- Porto, Portugal ; Margareth Angelo|angelm@usp.br|enfermagem|titular|docente|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo |
Resumo: **Introdução:** A pluralidade de conceitos de Boas Práticas de Enfermagem indica a necessidade de sistematização de um conceito dado que o direcionamento das práticas deve estar articulado ao atendimento das necessidades em saúde dos grupos sociais no território. **Objetivo:** Sistematizar um conceito e indicadores qualitativos de Boas Práticas de Enfermagem na Atenção Básica em Saúde. **Metodologia: **Estudo exploratório, descritivo, transversal, de abordagem qualitativa, realizado em duas capitais com 55 enfermeiros assistenciais da Atenção Básica, pós-graduandos e docentes de enfermagem. A coleta de dados se deu por meio de Oficinas de Trabalho Crítico-emancipatórias. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo temática1 com o apoio do Software webQDA. A categoria analítica foi Prática de Enfermagem. **Resultados:** Para os participantes, Boa Prática de Enfermagem na Atenção Básica consiste no acolhimento, olhar ampliado e escuta qualificada sobre necessidades em saúde. Requer habilidades técnicas, científicas e comunicativas, respeitando os princípios éticos da profissão. Deve apresentar resolutividade, visar à integralidade do cuidado, ser acessível, refletir a assistência baseada em evidências científicas e seguir a sistematização da assistência de enfermagem. No entanto, o conceito e os indicadores qualitativos expressam pouco vínculo com Atenção Básica, na perspectiva da saúde coletiva2. **Conclusões: **É apresentada uma visão idealizada de Boas Práticas de Enfermagem, não ressaltando as especificidades do território como determinantes das condições de vida e saúde da população e da produção em saúde. **Contribuições para a enfermagem**: Permite a reflexão sobre a enfermagem em saúde coletiva, com ancoragem do conceito e dos seus indicadores nos fundamentos da saúde coletiva.
Referências: 1. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.
2. Breilh J. Epidemiologia crítica: ciência emancipadora e interculturalidade. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; 2006. |