3689780 | PREVALÊNCIA DE SINTOMAS EM PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS | Autores: Bárbara Vitória Mendes|barbara.vitoria.mendes@usp.br|graduando de Enfermagem|graduando de Enfermagem|graduando de Enfermagem|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Thainá Lucio da Silva|thaina.lucio.silva@usp.br|graduando de Enfermagem|graduando de Enfermagem|graduando de Enfermagem|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Suzana Cristina Teixeira Donato|suzana.donato@usp.br|enfermeira|mestranda|mestranda|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Amanda Brassaroto Gimenes|amandabrassaroto@hotmail.com|enfermeira|residente do Programa Saúde do Adulto E Idoso da Usp|residente do Programa Saúde do Adulto E Idoso da Usp|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo ; Marina de Góes Salvetti|mgsalvetti@usp.br|enfermeira|doutorado|professora Doutora|escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo |
Resumo: **Introdução:** a microcefalia é um distúrbio neurológico no qual o cérebro se desenvolve inapropriadamente, resultando em uma circunferência occipitofrontal inferior à esperada para idade, sexo e raça1. **Objetivos:** investigar a percepção materna acerca da microcefalia associada ao zika vírus e conhecer o nível de autoeficácia geral percebida destas mães. **Método: **estudo descritivo realizado com cinco mães de crianças com microcefalia associada ao zika vírus acompanhadas em um Núcleo de Estimulação Precoce do interior do Ceará. Foram realizadas entrevistas individuais utilizando-se um roteiro semiestruturado e a Escala de Autoeficácia Geral Percebida (versão brasileira). Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo de Minayo e o programa _IBM SPSS Statistics_ (versão 20). **Resultados: **Verificou-se que as mães apresentaram dificuldade para conceituar a microcefalia; conheciam os danos trazidos pela microcefalia no desenvolvimento da criança; relataram que tiveram um suporte familiar adequado; apresentaram nível de autoeficácia satisfatório (≥20 escores). Percebeu-se que o diagnóstico de microcefalia foi dito às mães apenas após o nascimento do bebê, gerando sentimentos como: tristeza, negação, desespero, medo, insegurança e rejeição. As principais dificuldades enfrentadas no cuidado à criança microcefálica estavam relacionadas à facilidade de adoecimento, à irritabilidade e à dificuldade para alimentá-las. **Conclusão: **as mães demonstraram conhecer a microcefalia, reconheceram seus danos no desenvolvimento das crianças e apresentaram níveis de autoeficácia elevados. **Contribuições para a Enfermagem: **Ao se conhecer as principais percepções maternas, dificuldades e seu nível de autoeficácia, é possível que o enfermeiro elabore estratégias para fornecer uma assistência holística e integral à criança com microcefalia e sua família.
Referências: 1OPAS/OMS. Epidemiological Alert Increase of microcephaly in the northeast of Brazil [Internet]. 2015 [cited 2018 Jun 15]. Available from: http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_view&Itemid=270&gid=32285&lang=en |