3661989 | Estratégias de Sistematização da Assistência de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde | Autores: Elisangela Argenta Zanatta|elisangela.zanatta@udesc.br|enfermeiro|doutora|professora|universidade do Estado de Santa Catarina ; Dara Montag Portaluppi|dara.portaluppi@hotmail.com|estudante de Graduação|estudante|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Cheila Karei Siega|cheilak@unochapeco.edu.br|enfermeiro|especialista|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Ingrid Pujol Hanzen|ingridhanzen@yahoo.com.br|enfermeiro|especialista|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Ana Paula Lopes da Rosa|ana.lopessrosa@gmail.com|enfermeiro|especialista|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina ; Ketelin Figueira da Silva|ketenfermagem@gmail.com|estudante de Graduação|estudante|estudante|universidade do Estado de Santa Catarina |
Resumo: INTRODUÇÃO: A Consulta de Enfermagem é um ato privativo do enfermeiro segundo
a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, regulamentada pelo decreto nº 94.406
de 1987. O enfermeiro deve desenvolver competências e habilidades para
realizar a Consulta de Enfermagem (CE) durante o curso de graduação. No Curso
de Especialização em Enfermagem em Gerontologia e Geriatria (CEEGG) da FCMSCSP
a proposta é desenvolver competências e habilidades específicas para a CE ao
Idoso. Nesse sentido além das alterações fisiológicas do envelhecimento,
prioriza-se as especificidades do exame físico, bem como todos os instrumentos
de rastreamento, aspectos fundamentais para realização da CE a essa
população1. OBJETIVO: Esse estudo objetiva analisar a qualidade dos dados da
CE realizada por enfermeiros especializandos do CEEGG da FCMSCSP em atividade
teórico-prática do curso, em especial a forma como foram realizadas as
anotações da CE. MÉTODO: Trata-se de um relato de caso, para o qual foram
analisadas quarenta e nove (49) anotações da CE. RESULTADOS: Durante o
processo de análise identificou-se que os registros tanto dos dados de
entrevistas como exame físico dos idosos eram incompletos e inconsistentes, ou
seja, não permitiam a outros profissionais a identificação das necessidades e
demandas específicas do idoso. Foram encontradas anotações como, por exemplo,
a expressão “boa” para todos os aspectos referentes aos segmentos anatômicos
avaliados, impossibilitando identificação de alterações visto que essa
inferência é subjetiva. Ainda outras anotações apresentavam-se incompletas, ou
com termos usados de forma inadequada. A maioria absoluta das CE não
apresentavam registros de resultados esperados. CONCLUSÃO: É fundamental que a
CE seja feita com rigor científico e de forma primorosa, pois revela a
competência do enfermeiro em um ato privativo.
Referências: Referencias: Silva KM, Vicente FR, Santos SMA. Consulta de enfermagem ao idoso na atenção primária à saúde: revisão integrativa da literatura. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2014; 17(3):681-687
Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Coordenação da Atenção Básica Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa. DOCUMENTO NORTEADOR UNIDADE DE REFERÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO URSI; São Paulo, 2016; p. 04-87. |