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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3658898


3658898

Enfermagem e parturição: desvelando o cuidado.

Autores:
Michelle Barbosa Moratório de Paula|mb.moratorio@yahoo.com.br|enfermeira|mestre|doutoranda E Enfermeira Estratégia Saúde da Família|escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Anna Maria de Oliveira Salimena|anna.salimena@ufjf.edu.br|enfermeira|doutora|professora Titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora|universidade Federal de Juiz de Fora ; Ana Beatriz de Azevedo Queiroz|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|doutora|professora Adjunta da Escola de Enfermagem Anna Nery|escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Gabriela Silva dos Santos|sisan.gabi@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda|escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
A presente pesquisa teve por objeto de estudo a gestação na perspectiva da mulher portadora de doença auto-imune, visto se tratar de um quadro onde muitas doenças podem estar envolvidas e a mulher pode encontrar-se fragilizada, com risco de perdas gestacionais sucessivas, partos prematuros. Podendo ainda envolver muitas vezes internações e afastamento do convívio familiar aumentando o estresse situacional. Desta forma, objetivou-se compreender a percepção das mulheres sobre o processo de gestar na condição de portadora de doença auto-imune. Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa, onde os dados foram coletados através de entrevista semi- estruturada entre agosto e setembro de 2016 quando as mulheres compareceram a consulta de pré-natal e esses dados coletados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo de Minayo. Emergiram dessa forma as seguintes categorias: o conflito de sentimentos na classificação: “gestante de alto risco” e vivenciando a gravidez, doença e suas dificuldades. Os objetivos foram alcançados a medida que as gestantes descreveram como é para elas a vivência desde o planejamento ou não da gestação até os últimos meses, as angústias, medos, preocupações. É necessário aumento de pesquisas na área e reflexão por parte dos profissionais principalmente para a falta de conhecimento sobre as doenças auto-imunes e repercurssões dela na gravidez. Espera-se que haja maior reflexão dos profissionais que assistem as mulheres intituladas de alto risco, principalmente a Enfermagem/ Enfermagem obstétrica e que se planejem estratégias para que a gestação ocorra em um momento planejado e onde as doenças não estejam ativas, para minimizar o impacto sentido por essas mulheres. Descritores: “Gravidez de alto risco”, “Emoções manifestas”, “Doenças autoimunes”.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.302 p. CARVALHEIRA, A.P.P; TONETE, V.L.P.; PARADA, C.M.G.L. Sentimentos e percepções de mulheres no ciclo gravídico puerperal que sobreviveram à morbidade materna grave. Revista latino americana enfermagem. v. 18, n. 6, 8 telas. Nov/Dez 2010