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71º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3643035


3643035

GESTÃO DO CUIDADO NA DOENÇA CRÔNICA INFANTOJUVENIL: PERCEPÇÃO DA FAMÍLIA

Autores:
Bruna Gabrielle de Araújo Silva|bruna_gabrielle_silva@hotmail.com|graduanda de Enfermagem|graduação Em Andamento|discente Em Enfermagem|universidade Federal da Paraíba ; Maria Laura Rodrigues Lins|laurinha.lins@hotmail.com|graduanda de Enfermagem|graduação Em Andamento|discente Em Enfermagem|universidade Federal da Paraíba ; Amanda Narciso Machado|amandanmachado@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal da Paraíba ; Elenice Maria Cecchetti Vaz|elececchetti@ig.com.br|enfermeira|doutorada Em Enfermagem|docente do Curso de Graduação Em Enfermagem|universidade Federal da Paraíba

Resumo:
**Introdução:** Segundo a OMS, em 2014 uma a cada três mulheres no mundo já sofreu algum tipo de violência, provocada por seu parceiro íntimo, algum membro da família ou conhecido1. A violência contra a mulher ultrapassa séculos, pois está ainda é vista como submissa, que deve acatar ordens e cuidar da casa2. No Brasil, o número de óbitos por violência doméstica é alarmante, gerando grande pressão sobre o sistema de saúde para que a assistência seja direcionada a essas vítimas de forma segura e resolutiva3. **Objetivo:** Caracterizar os casos de violência contra as mulheres através das notificações de uma Regional de Saúde. **Metodologia:** Pesquisa documental, quantitativa, referente aos anos de 2013 a 2016, realizada entre os meses de abril a junho de 2018, composta por 585 notificações de violência contra a mulher. Foi analisado dados da ficha de notificação individual de violência registrada no SINAN. Avaliando as variáveis: idade, raça, escolaridade, local de ocorrência, tipo de violência, vínculo com o agressor e sexo do provável autor. Após a coleta de dados, as informações foram submetidas a análise estatística descritiva, a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética através do parecer 2.613.730.** Resultados: **Dos 585 casos notificados entre os anos de 2013 a 2016, observou-se uma incidência de casos crescente de 9,6% no ano de 2013 e 48,2% no ano de 2016. Prevaleceu mulheres entre 25 e 59 anos (41,9%) seguido de adolescentes (27,2%), de cor branca (77,3%) e ensino fundamental incompleto (37,3%). Quanto ao local da ocorrência, 73,8% dos casos ocorreram na própria residência e no que diz respeito ao tipo de violência, constatou-se violência física (71,6%) seguida de violência psicológica (44,3%), sendo o principal agressor o cônjuge (24,4%) e ainda como autor da violência, o sexo masculino (71,8%). **Conclusão: **Os índices de violência contra mulher têm aumentado de forma expressiva. Por esse motivo, a notificação é de suma importância, visando a criação de políticas públicas que busquem a redução desses casos.


Referências:
Referências: 1. Borburema TLR, Pacheco AP, Nunes AA, Moré CLOO, Krenkel S. Violência contra mulher em contexto de vulnerabilidade social na Atenção Primária: registro de violência em prontuários. Rev Bras Med Fam Comunidade [internet] 2017 jan-dez [acesso em 2018 ago 08]; 12(39):1-13. Disponível em: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1460/866 2. Sousa GM, Damasceno KCF, Borges LCF. Estratificação dos tipos de violência notificados pelo SINAN, no município de Porto Nacional, TO, em 2014. Rev Interface. 2016;(11):34-45. 3. Malta DC, Minayo CS, Soares Filho AM, Silva MMA, Montenegro MMS, Ladeira RM. Mortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e estados: análise das estimativas do estudo de carga global de doença, 1990 e 2015. Rev. Bras Epidemiol. [internet] 2017 maio [acesso em 2018 ago 01] ;20(1):45-156. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20s1/1980-5497-rbepid-20-s1-00142.pdf